Nesta última quinta-feira (14) o governo dos Estados Unidos implementou mais restrições de mercado para as grandes empresas chinesas. Entre as afetadas está a COMAC, uma gigante estatal chinesa que atua na área de aeronaves comerciais e até mesmo militares.
A COMAC entrou na lista negra do governo dos EUA como “empresa militar chinesa comunista”. O resultado disse são possíveis sanções e proibição de investimentos de empresas americanas.
Mais oito empresas chinesas de vários setores foram incluídas em uma lista negra, proibindo investimentos e negociações com bancos e empresas dos EUA. Existe até mesmo uma citação a uma companhia aérea nessa lista, a Grand China Air, subsidiária da Hainan Airlines.
A Grand China Air tem um investimento majoritário a partir do bilionário George Soros, com 18,6% das ações na empresa. Essas ações precisam ser vendidas até novembro deste ano.
Já a COMAC pode ser afetada pelos processos de leasing de aeronaves, bem como fornecimento de componentes de empresas norte-americanas para as suas aeronaves.
No centro da lista está a alegação do governo dos Estados Unidos de que Pequim está empregando uma “estratégia de desenvolvimento de fusão civil-militar” usando corporações como um meio de aproveitar tecnologias civis para fins militares.
Juntamente da COMAC, outras fabricantes chinesas como a AVIC e a CASIC já enfrentam proibições por parte do Governo dos EUA. Esse foi um dos motivos da China ter transferido no passado todo o desenvolvimento de aviões comerciais com tecnologias ocidentais para a COMAC.
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