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Combate a incêndios mobiliza oito helicópteros da Helisul e soma mais de 480 horas voadas

A elevada demanda por helicópteros para combate ao incêndio surpreendeu a Helisul esse ano. Ao longo de diversas semanas, em agosto, setembro e outubro, foram pelo menos oito helicópteros dedicados, com uma média de 70 horas mensais de voo cada uma.

“Não conseguimos atender toda a demanda para o combate a incêndio por falta de aeronave”, disse o Comandante Robinson Bordin, diretor de Operações da Helisul. 

Bordin, que também é piloto com formação especial para atuar no combate ao fogo, explica que as operações começam logo ao nascer do sol para a busca de focos de incêndio. “Às 5h40, o fogo é baixo, tem um palmo de altura, mas quando dá 9h30 já são labaredas com um metro e meio de altura. Não dá para enfrentar facilmente”, disse.

A proposta do trabalho deve ser não deixar o fogo avançar e ficar incontrolável. Grande parte das operações em que a Helisul participou aconteceram no Mato Grosso do Sul, a maioria resultado de contratações públicas de emergência  e também privadas. 

Há alguns anos a empresa aposta nesse nicho de mercado, o combate a incêndios, mas a demanda em 2020 surpreendeu a todos. “Vimos muitos clientes que nunca haviam usado helicópteros no combate ao fogo, só aeronaves de asa fixa, e ficaram surpresos com o resultado”, disse Bordin. 

O trabalho dos pilotos e brigadistas começa com o nascer do sol e termina ao entardecer. A busca por focos se dá visualmente e também através do radar da Nasa.  O processo inclui a busca de água para encher uma bolsa que pode ser de 400 a 850 litros, dependendo do modelo e capacidade de carga do helicóptero, para usar no combate ao fogo. 

As aeronaves usadas em operações dessa natureza precisam de certificação especial, assim como o piloto precisa passar por treinamento teórico e prático. 

“Em países com problemas de queimadas, eles já usam aeronaves maiores e outros recursos para enfrentar o fogo”, disse Bordin. O executivo acredita que a demanda deve ser crescente nos próximos anos. 

 

Via: Helisul

 

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