Companhias que operam com o Airbus A380 são instruídas a verificarem rachaduras no bordo de fuga da asa

Foto - Air France Media

Companhias aéreas que operam com o gigante Airbus A380 foram instruídas a realizarem inspeções adicionais, para descobrir se há rachaduras no bordo de fuga da asa, além das superfícies aerodinâmicas localizadas no bordo de fuga, como os flaps e ailerons.

O boletim foi emitido pela EASA, a Agência de Segurança da Aviação da União Europeia, que tem como finalidade evitar a perda de peças em voo, visto que a agência recebeu indícios de rachaduras em aeronaves do modelo A380.

A EASA ainda lista 30 componentes estruturais que devem passar por inspeção no caso do A380. Essas estruturas incluem nervuras da asa, suportes dos atuadores hidráulicos e conjuntos de ‘manilhas’ do atuador localizadas em vários locais da asa.

Essas rachaduras são específicas de estruturas fabricadas em alumínio de numeração 7449, este número indica o tipo de liga metálica utilizada pela fabricante.

A Airbus já havia experimentado um problema de trincas nos componentes das asas, que envolvia uma liga de alumínio conhecida como tipo 7449, um problema que resultou em um extenso programa de modernização e no uso de uma liga mais robusta.

A EASA afirma que as novas inspeções detalhadas dos componentes estruturais da asa precisam ser realizadas dentro de 147 meses a partir da data de fabricação do A380, e depois em intervalos de seis anos.

 

Via – FlightGlobal

 

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