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Congresso dos EUA diz que acidentes do 737 MAX ocorreram por falhas da Boeing e FAA

Boeing 737 MAX Ethiopian Airlines

O Boeing 737 MAX em seu curto tempo de operações, sofreu dois graves acidentes e similares em seus fatores contribuintes. Segundo o relatório feito pelo Congresso dos EUA, esses acidentes aconteceram devido a falhas da fabricante da aeronave a Boeing e também da FAA.

Segundo o Comitê de transportes e Infraestrutura da Câmara no relatório divulgado hoje (16/09), os acidentes “não foram resultados de falha singular, erro técnico ou evento mal administrado”.

“Esses acidentes foram um terrível resultado de uma série de suposições técnicas incorretas dos engenheiros da Boeing. Uma falta de transparência por parte da administração da Boeing e uma supervisão grosseiramente insuficiente da FAA”, completou o Comitê.

Impedido de voar desde março de 2019, o Boeing 737 MAX agora tem estado próximo de seu retorno as operações. Voos de teste com a aeronave foram feitos nos EUA e no Canadá, tendo a bordo representantes de órgãos reguladores da aviação dos EUA, Canadá e Europa.

O relatório diz ainda que a Boeing falhou no design da aeronave e em seu desenvolvimento. “A Boeing falhou em seu design e no desenvolvimento do MAX, e a FAA falhou na certificação da aeronave”.

A Boeing respondeu que “aprendeu muito com os acidentes como empresa e com erros que cometemos”. Afirmou também que trabalhou com total cooperação com o Comitê da câmara.

Ainda segundo a fabricante, o processo de reavaliação do design da aeronave foram feitos com avaliação interna e externa de forma intensiva. Foram 375 mil horas por parte da engenharia e 1300 voos de teste.

Já a FAA disse em comunicado que vai trabalhar com os parlamentares “para implementar melhorias identificadas no relatório. Estávamos focados no avanço da segurança geral da aviação, melhorando nossa organização, processos e cultura”, concluiu a FAA.

 

 

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