Para o efetivo recebimento dos novos caças multimissão F-39E Gripen da Força Aérea Brasileira (FAB) foi preciso uma série de ações.
Desde os projetos iniciais, financeiros, até a assinatura do contrato, além do adestramento dos pilotos por meio de aulas teóricas, simuladores de voo e de ejeção, com treinamentos de sobrevivência no mar simulado e em centrífuga, dentre outros.
Em todas as fases, a atuação do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) por meio do Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV), ambos situados em São José dos Campos (SP), foi imprescindível para o sucesso do projeto.
Em abril de 2022, mês em que tradicionalmente a FAB celebra as conquistas da Aviação de Caça, as duas primeiras unidades de série brasileiras foram recebidas. Estas aeronaves se encontram em fase final de testes para compor a frota operacional da Força Aérea.
Também com destino a Gavião Peixoto, as aeronaves foram comandadas por dois pilotos do IPEV, Organização Militar responsável por testar os produtos aeronáuticos da Força Aérea e assegurar aderência aos requisitos contratados junto à Saab, inclusive os relacionados à segurança na operação do vetor de combate.
Além disso, estão previstos mais de 900 voos como o de avaliação operacional, com verificação de requisitos previstos em contrato e mais ensaios de sistemas, quando irão testar o Receptor de Aviso de Radar (RWR, do inglês Radar Warning Receiver), entre outros.
Antes do dia 23 de outubro, desde o dia 19 de julho de 1906, Santos-Dumont previu, testou e comparou dados para que o sucesso fosse garantido no primeiro voo do mais pesado que o ar.
A atividade do IPEV repete os métodos em cada campanha de ensaios em voo realizada, seja em aviões ou helicópteros, em que homens e mulheres militares da Força Aérea, com criatividade e coragem, chegam antes para prever, testar e comparar, garantindo a operação segura e o sucesso contínuo das aeronaves da Força Aérea Brasileira.
Fotos: Divulgação
Via: FAB