O voo da Ukrainian Internacional Airlines, que caiu nesta quarta-feira (08/01) em Teerã, no Irã, estava operando com uma experiente e composta tripulação de pilotos e comissários de bordo.
Entre os 167 passageiros, haviam os 9 tripulantes (todos ucranianos), são eles:
Pilotos
- Comandante: Volodymyr Gaponenko (11.600 horas em aeronaves Boeing 737, incluindo 5.500 horas como comandante);
- Piloto de instrução (localizado no jump seat): Oleksiy Naumkin (12.000 horas em aeronaves Boeing 737, incluindo 6.600 horas como comandante)
- Copiloto: Serhii Khomenko (7.600 horas em aeronaves Boeing 737)
Comissários de Bordo
- Ihor Matkov – Chefe de Comissários de Bordo
- Kateryna Statnik
- Mariia Mykytiuk
- Valeriia Ovcharuk
- Yuliia Solohub
- Denys Lykhno
Vale ressaltar que o Boeing 737-800 precisa de 2 pilotos e 4 comissários(as) de bordo para cumprir um voo, de acordo com a determinação das agências reguladoras. O voo estava operando com três pilotos e 6 comissários de bordo.
A aeronave em questão estava cumprindo o voo PS-752, de Teerã para Kiev, na Ucrânia, quando caiu logo após decolar da capital iraniana.
O governo local alegou que a aeronave sofreu “problemas técnicos”. A companhia descartou, no entanto, a possibilidade de falha humana visto a experiência dos seus tripulantes.
Não há sobreviventes.
O Irã declarou que não entregará a caixa-preta do avião ucraniano, que caiu nesta quarta-feira (08/01) após decolar de Teerã, à fabricante de aviões Boeing, disse o chefe da agência de aviação civil iraniana.
Teoricamente o Irã pode optar por essa via, e continua seguindo as regras internacionais. O Irã pode ser o principal investigador, mas deve ser acompanhado por uma equipe da Ucrânia, que atua como estado de registro e operador da aeronave. O presidente ucraniano já declarou que uma equipe de investigadores foi enviada ao Irã.
Sem os dados das duas caixas-pretas da aeronave, não é possível no momento afirmar a causa do acidente.
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