A atual crise econômica e de saúde, com redução na demanda por voos, pode afetar um interesse de compra realizado pela British Airways em 2019, para 200 aviões Boeing 737 MAX.
O motivo da falta de interesse em relação a essa encomenda foi colocado em jogo após a companhia fechar sua base em Gatwick, local que deveria operar voos de curta distância com o 737 MAX.
“Suspendemos nossa programação de voos em Gatwick no início de abril e não há certeza de quando ou se esses serviços podem ou irão retornar”, disse um memorando interno da British Airways e divulgado pela mídia local.
Com o fechamento da base em Gatwick, e o congelamento dos slots, a companhia deve reduzir a sua perspectiva de crescimento dos voos a partir deste aeroporto nos próximos três anos.
Anteriormente, a IAG esperava que suas companhias aéreas precisassem de 215 aeronaves de corredor único entre 2023 e 2029. A British Airways chegou até a considerar uma antecipação das encomendas do 737 MAX, para iniciar o quanto antes a substituição do A320.
Porém, agora a companhia tem outra projeção de crescimento para a próxima década.
Ao contrário das companhias aéreas que agora adiam a entrega de aeronaves, as aeronaves 737 MAX da IAG não devem ser entregues no futuro imediato, visto que a companhia alocou slots de entrega entre 2023 e 2027. Mas esse não é o principal assunto.
Com a atual crise, a British Airways pode postergar a entrega de novas aeronaves 737 MAX, ou cortar um pouco do acordo realizado anteriormente, ao mesmo tempo que retoma os voos de curta distância.
Outras duas opções para a companhia, é adiar as primeiras entregas, visto que o acordo de compra permite isso, ou encaminhar essas aeronaves para outras subsidiárias do Grupo IAG, como a Vueling e a Air Europa.
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