O CEO da Delta Air Lines, Ed Bastian, informou que os passageiros que removerem ou se recusarem a usar máscaras nos voos não serão retirados à força.
O CEO fez um comentário em uma entrevista na segunda-feira (22), após uma polêmica na semana passada, quando a American Airlines forçou um passageiro a desembarcar.
No entanto, Bastian disse que um decreto do governo sobre o assunto daria às companhias aéreas mais confiança na aplicação de medidas de segurança.
A Delta implementou uma nova política em 4 de maio, afirmando que todos os funcionários e passageiros deverão usar máscaras faciais ou uma proteção enquanto estiverem nos aeroportos e em aviões para ajudar a impedir a propagação do COVID-19.
Apesar dessa política recém aplicada, o CEO Ed Bastian destacou a dificuldade de realmente aplicá-la. “Se o governo o mandasse, acho que ajudaria, porque se o governo o mandasse, você poderia aplicá-la“.
Bastian continuou dizendo que o governo “havia deixado as companhias aéreas tomarem essas decisões”.
No lugar de quaisquer requisitos federais, a Airlines for America que representa as companhias aéreas, anunciou na semana passada que estaria “reforçando vigorosamente” as regras para coberturas faciais.
Em seu comunicado, ele nomeou a Alaska Airlines, a American Airlines, a Delta Airlines, a Hawaiian Airlines, a JetBlue Airways, a Southwest Airlines e a United Airlines como reguladora para a aplicação das regras.
O comunicado emitido tem um contexto semelhante a das próprias companhias aéreas, mas ainda sim possui pouco peso diante das decisões. Cada companhia aérea ainda é responsável por decidir quaisquer conseqüências por não seguir conforme a politica da empresa.
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