A United e a Delta Airlines estão nas últimas semanas operando com uma frota reduzida de aeronaves, e com apenas 20% dos voos que tinha em sua malha.
A situação piora ainda mais com a evolução do surto do coronavírus nos EUA, algo que reduziu drasticamente a demanda em poucos dias, na medida que o número de casos saltava para um recorde em poucas horas.
Em um memorando de 3 de abril para os funcionários, o CEO da Delta, Ed Bastian, revelou que a companhia aérea está perdendo mais de US$ 60 milhões por dia, ao operar voos vazios, e sem a malha completa, deixando cerca de 750 aeronaves no chão.
Ao mesmo tempo, o CEO da United, Oscar Munoz, e o presidente Scott Kirby compartilharam que, embora a Lei de Ajuda, Alívio e Segurança Econômica (CARES) de Coronavírus ajude a companhia aérea com sua folha de pagamento até o final de setembro, os números de reservas antecipadas são tão baixos, que a companhia está perdendo mais dinheiro do que o inicialmente previsto.
O prejuízo com a frota no chão e a baixa demanda é de aproximadamente US$ 100 milhões por dia na United.
As companhias norte-americanas já tomaram algumas atitudes para contornar a crise, como o corte de dividendos ou pagamento de lucros, bem como enxugar alguns custos operacionais, no entanto, o alto custo da estrutura e frota resulta no grande prejuízo diário para as companhias, que já estimam um impacto maior que US$ 60 bilhões devido ao coronavírus.
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