A Delta Airlines já escolheu boa parte das aeronaves para renovar a sua frota, no campo dos aviões de “menor porte”, a companhia escolheu uma mescla do A220 com aeronaves da família A320neo, porém sobrou um membro sem a decisão final.
A companhia recebeu há poucos anos o Boeing 717, operando uma quantidade considerável dessa aeronave na sua frota, cerca de 91 desses aviões, que foi pouco fabricado pela Boeing-McDonnell Douglas.
No entanto, esses aviões partem de um projeto antigo da McDonnell Douglas, porém atualizados, os MD-80. Criado para ser um avião regional, o Boeing 717 tem 110 assentos, e começa a dividir espaço com o moderno A220-100, de mesma capacidade.
Ao mesmo tempo, as 91 aeronaves são derivadas de leasing através de uma empresa da Boeing, que cuida desta área, e é exatamente nesse ponto que vamos falar abaixo.
De acordo com uma informação do Portal The Air Current, do renomado jornalista Jon Ostrower, a Boeing está negociando com a Delta uma possível encomenda do 737 MAX, e como perdão, a companhia norte-americana poderá devolver os 717 antes do encerramento do contrato de leasing.
Logicamente o 717 é um avião de manutenção mais dispendiosa, maior consumo de combustível, porém com o leasing barato, mas o contrato é de longa duração.
Para a Boeing parece ser um bom negócio, a empresa garante uma gorda encomenda para o 737 MAX, mesmo que precise fazer um massivo desconto. Nos últimos dias a Boeing está enfrentando uma série de cancelamentos de pedidos para o 737 MAX, ao mesmo tempo que ainda não há uma firme previsão para a aeronave ser certificada.
Para a Delta, uma boa opção, pode ajustar a sua frota e reduzir custos nesse momento de baixa demanda, que vai perdurar pelo menos até 2023.
Em nota ao Portal Aeroflap, a Delta disse que, “no momento, isso não está sendo considerado”.
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