A demanda por voos domésticos, medida em passageiros quilômetros transportados (RPK), registrou crescimento de 462,5% em abril, em relação ao mesmo período de 2020, quando a aviação comercial registrou o seu pior resultado operacional em 20 anos por causa da pandemia do novo coronavírus.
Isso é o que mostra a base de dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). A oferta, calculada em assentos quilômetros ofertados (ASK), teve alta de 374,6% na mesma comparação.
Assim, a taxa de ocupação das aeronaves ficou em 77,6%, aumento de 12,2 pontos percentuais. No total, foram transportados 2,6 milhões de passageiros, expansão de 561,1%.
Abril x Março
A comparação dos resultados operacionais da aviação em abril com o mês anterior (março) permanece com resultados negativos. A demanda doméstica registrou queda de 20,4% e a oferta recuou 31,5%.
Comparação com Abril de 2019
A demanda e a oferta do transporte aéreo doméstico de passageiros em abril de 2021 na comparação com o mesmo mês de 2019, quando a aviação não estava sob impacto da pandemia, apresentou recuo de 61% e 59%, respectivamente.
Na mesma comparação com abril 2020, os indicadores foram positivos, porque a aviação brasileira passou pelo pior mês e funcionou apenas de forma essencial no início da pandemia causada pelo coronavírus.
Mercado internacional
O transporte de passageiros no mercado internacional (RPK) cresceu 282% em abril, diante de igual mês do ano passado. A oferta, por sua vez, teve aumento de 377,4% na mesma base de comparação.
Com isso, o aproveitamento dos aviões foi de 28,5%, queda de 7,2 pontos percentuais. Ao todo, foram transportados 161,9 mil passageiros, alta de 308%.
A comparação com março de 2021 mostra que houve retração de 7,5% para a demanda e crescimento de 0,8% para a oferta.
Cargas
O transporte aéreo de carga e correio teve aumento de 135,6% em abril, em relação ao mesmo mês de 2020. No mercado internacional, essa atividade teve expansão de 75,3%.
A demanda e a oferta do transporte aéreo doméstico de passageiros em abril de 2021 na comparação com o mesmo mês de 2019, quando a aviação não estava sob impacto da pandemia, apresentou recuo de 61% e 59%, respectivamente.
Na mesma comparação com abril 2020, os indicadores foram positivos, porque a aviação brasileira passou pelo pior mês e funcionou apenas de forma essencial no início da pandemia causada pelo coronavírus.
Importante: para uma melhor compreensão do impacto da pandemia no transporte aéreo em 2021, é necessário levar em consideração o mês correspondente de 2019.