A TAP Air Portugal opera desde 2016 com aviões da Embraer, mas agora a companhia está com um novo planejamento, que inclui a substituição desses aviões derivados da Azul.
A TAP vai entrar em um processo de escolha de novas aeronaves regionais, e deve iniciar a substituição dos atuais aviões Embraer E-Jet de Primeira Geração até 2021.
O estudo está sendo realizado com aeronaves da família Airbus A220, e o E195-E2, que recentemente estreou seus voos comerciais pela Azul, e já foi encomendado até pela europeia KLM.
A companhia evita entrar em maiores detalhes, mas busca um menor consumo de combustível por passageiro, ao mesmo tempo que quer otimizar a quantidade de assentos por slots, visto que sofre com muitas restrições no Aeroporto de Lisboa/Humberto Delgado.
Nesse ponto de vista o E195-E2 oferece uma grande evolução. Com capacidade para até 146 assentos, o aumento da fuselagem fez bem ao novo Embraer, diminuindo o custo por passageiro em 26%, comparando com o atual E195-E1 da companhia.
Porém, o novo jato da Embraer sofre uma grande concorrência do produto da Airbus, aceito por muitas companhias europeias. Como vantagem, está a facilidade de treinamento dos atuais pilotos do E195-E1 para o E2, que diminui os gastos com treinamento e o tempo do tripulante fora de serviço.
“Nosso objetivo é modernização e modernização, principalmente por conta de problemas com consumo de combustível. Também existem restrições em Lisboa. Hoje, as aeronaves (da TAP Express) tem em média 110 assentos e precisamos entrar na classe de 130 a 140. Se você observar as opções, basicamente temos o E195-E2 e o A220-300, é uma corrida de dois cavalos”, declarou o presidente da TAP express, Valter Fernandes.
Ao todo serão 13 aviões substituídos, sendo que a companhia espera encomendar cerca de 15 aeronaves novas.
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