El Al anuncia prejuízo líquido de US$ 60 milhões em 2019

A companhia israelense El Al registrou um prejuízo líquido de US$ 60 milhões em 2019. Isso é superior ao prejuízo líquido da companhia aérea em 2018. No entanto, no ano passado, a El Al conseguiu mais passageiros e aumentou ligeiramente a receita.

A El Al ressaltou que começou 2020 totalmente renovada. A empresa retirou jatos mais antigos, como o Boeing 747, enquanto recebeu 14 novas aeronaves 787 Dreamliner.

Em termos financeiros, a companhia aérea aumentou sua receita em 2%, para US$ 2,18 bilhões. As despesas operacionais caíram cerca de 1%, para US$ 1,83 bilhão. Apesar disso, a El Al aumentou os custos com juros de passivos de arrendamento mercantil, bem como despesas com juros de empréstimos que foram financiados com aeronaves Boeing 787-9. 

As despesas com folha de pagamento aumentaram em US$ 35 milhões devido a novos acordos salariais e à transição de pilotos entre frotas. Outros custos de US$ 17,4 milhões foram em manutenção e aquisição de peças de reposição para os novos 787.

A receita de passageiros aumentou 2,5% em 2019, ou US$ 48,5 milhões. No entanto, as receitas de carga caíram US$ 13 milhões. El Al citou fraqueza no mercado global de carga, concorrência séria e o impacto negativo das taxas de câmbio nas receitas de carga.

De acordo com a El Al, os 787 mais novos e com menor consumo de combustível reduzirão os custos a longo prazo. Além disso, a companhia aérea se torna mais competitiva graças ao elegante produto a bordo da companhia aérea.

A pandemia de coronavírus está afetando as companhias aéreas de todo o mundo. El Al está tomando medidas para reforçar suas reservas de caixa. Por um lado, mais de 90% dos funcionários da companhia aérea estão em licença não remunerada. Executivos e membros do conselho tiveram uma redução de 20% na remuneração. Os investimentos foram pausados ​​ou cancelados.

 

 

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