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Em live da ABIMDE, militares evocam heroísmo brasileiro na II Guerra Mundial

Um evento para celebrar o heroísmo brasileiro em terras europeias, na luta pela democracia e pela liberdade. Assim foi a Live Cultural realizada pela ABIMDE nesta quarta-feira (26), com o tema “A Participação do Brasil na 2ª Guerra Mundial”.

O webinar foi apresentado pelo Vice-Presidente Executivo da ABIMDE, Almirante Rodrigo Hônkis, e contou com a participação de representantes das Forças Armadas, Tenente-Brigadeiro do Ar Marco Aurélio Gonçalves Mendes e o Brigadeiro do Ar Teomar Fonseca Quírico, pela Força Aérea Brasileira; Capitão de Mar e Guerra Francisco Eduardo Alves de Almeida, pela Marinha do Brasil; e Coronel Cláudio Skora Rosty, pelo Exército Brasileiro.

A live teve início com a apresentação do projeto do filme “Comando Pitaluga”, que destaca a atuação do Capitão Pitaluga, Comandante do Esquadrão de Reconhecimento da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na II Guerra Mundial. A apresentação foi feita pelo filho do militar, Octavio Pitaluga.

Ele falou do orgulho que sente do pai, um grande herói das armas, e destacou a importância de sua história ser revelada ao grande público. “Queremos educar a população brasileira sobre o heroísmo dos brasileiros na II Guerra”.

No momento, o filme está em fase de captação de recursos. A meta é que seja lançado oficialmente em 7 de setembro de 2022, durante as comemorações do bicentenário da independência.

Em seguida, houve a apresentação de Francisco Almeida, que falou de seu trabalho como historiador em busca de informações sobre a atuação dos marinheiros na Europa. Ele frisou que a II Guerra Mundial foi um divisor de águas para a força. “Tivemos uma nova Marinha a partir de então. Uma Marinha oceânica, eficiente e eficaz”, explicou. “Ganhamos capacidade de monitorar nossas águas. Houve mudança de mentalidade”.

Claudio Rosty falou sobre as atividades intensas da Força Expedicionária Brasileira em território italiano. Ele explicou que o desembarque aconteceu em 16 julho de 1944, na Baía de Nápoles. “A expectativa de entrar em combate era tanta que eles foram deslocados para seguir mais à frente”.

Rosty explicou que os pracinhas brasileiros tiveram papel fundamental para o avanço dos aliados em território italiano. Os Montes Apeninos eram a grande barreira natural que servia de defesa para as forças Nazi-Fascistas.

 

Durante o avanço brasileiro, houve várias vitórias importantes, como a Tomada de Monte Castelo, um dos pontos altos da Campanha, que ocorreu em 21 de fevereiro de 1945.

Por fim, Teomar Quírico destacou a participação da Força Aérea Brasileira, em especial o 1º Grupo de Aviação de Caça, que teve um papel de destaque nas operações aliadas.

“É importante lembrar que a Declaração de Guerra veio em 21 de agosto de 1942, por pressão popular. As pessoas foram às ruas porque o Brasil estava sendo atacado”, explica. “Nós fomos para a Guerra porque o povo brasileiro assim determinou e nós atendemos ao chamado”.

Ele destacou que os 48 pilotos que integravam o Grupo de Aviação de Caça foram à Guerra como voluntários.

Os associados compareceram ao evento e participaram ativamente, enviando congratulações aos convidados, que trouxeram informações importantes sobre a participação brasileira na II Guerra, e também fizeram homenagens a esses grandes heróis que marcaram a história do Brasil.

Fonte: ABIMDE

 

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