O governo brasileiro decidiu por bloquear R$ 5,8 bilhões do orçamento do Ministério da Defesa, esse assunto foi discutido ontem (07/05) em um almoço entre o presidente da república Jair Bolsonaro, o ministro da defesa, Fernando Azevedo e Silva e os comandantes das forças armadas.
Esse bloqueio representa cerca de 44% das despesas não obrigatórias do Ministério da Defesa. Em nota o Ministério da Defesa alegou que: “Tal bloqueio, no momento, não impõe necessidade de mudanças na operacionalidade do Ministério da Defesa. A pasta trabalha com a expectativa de recuperação da economia e reequilíbrio do orçamento brevemente”.
“O fato em si, e nós temos sido contingenciados, está dentro de um contexto do que a administração pública entende no momento, para que, no futuro, com a aprovação da nova Previdência e outras ações estruturantes, o governo, de maneira geral, possa reacomodar esse orçamento, não apenas do Ministério da Defesa, mas de outros ministérios envolvidos”, disse o porta-voz do Palácio do Planalto, Otávio Rêgo Barros, durante coletiva de imprensa.
Investimentos na Defesa:
Os investimentos na área de defesa são significativos, os maiores são do projeto KC-390, aeronave que deverá chegar a FAB ainda no primeiro semestre deste ano e o projeto do Gripen NG, que envolve a fabricação de caças na Suécia e no Brasil com total transferência de tecnologia.
A primeira unidade do Gripen F-39 brasileiro deverá fazer o primeiro voo na Suécia em agosto, e deverá chegar ao Brasil em 2021, os produzidos no Brasil devem ser entregues em 2024
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