Apresentado oficialmente em novembro do ano passado, a nova família de aeronaves com emissões líquidas zero carbono da Embraer está em busca de uma nova marca para a confirmação das futuras patentes.
Segundo informações do Portal AINonline, os advogados do fabricante estão lidando com uma recusa inicial do Escritório de Patentes e Marcas dos Estados Unidos (USPTO) acerca de alguns aspectos como a “probabilidade de confusão” e das designações propostas pela nova família de aeronaves.
Inicialmente, a recusa é referente a designação a apenas dois modelos, sendo o E50-H2GT, aeronave que pode contar com até 50 assentos e movido a hidrogênio ou SAF / JetA e o E19-H2FC, aeronave de propulsão elétrica de hidrogênio com capacidade de até 19 assentos.
Contudo, o E50-H2GT e o E19-H2FC estão programados para entrarem em serviço até meados de 2040 e 2035, respectivamente, tempo que a Embraer terá de sobra para confirmar o nome e a marca para as novas aeronaves.
A Embraer também realizará a confirmação de marca junto ao USPTO com as aeronaves voltadas para o mercado regional E9-HE e o E9-FE, ambos com a capacidade para até 9 assentos.
Além disso, em novembro do ano passado, o USPTO publicou um pedido de patente da Embraer sobre uma nova aeronave elétrica de pousos e decolagens verticais (eVTOL). Curiosamente, os detalhes mostram que o novo projeto se difere do Eve, com diferenças no design das asas e dos conjuntos de hélices. Ainda não se sabe quando o modelo será apresentado pela Embraer.
Nova família de aeronaves com emissões líquidas zero carbono da Embraer
A “Energia Family” é composta por quatro aeronaves conceito de tamanhos variados que incorporam diferentes tecnologias de propulsão – eletricidade, célula de combustível de hidrogênio, turbina a gás de duplo combustível e híbrido-elétrico.
Embora os aviões da Energia Family ainda estejam na fase de projeto, a Embraer já avançou na redução das emissões de suas aeronaves. A empresa testou combustível sustentável de aviação (SAF), misturas de cana de açúcar e combustível derivado da planta de camelina e combustível fóssil, na sua família de E-Jets. A meta da empresa é ter todos os aviões da Embraer compatíveis com SAF até 2030.
Energia Hybrid (E9-HE)
- propulsão híbrida-elétrica
- até 90% de redução das emissões de CO2
- 9 assentos
- motores montados na parte traseira
- disponibilidade da tecnologia –2030
Energia Electric (E9-FE)
- propulsão elétrica completa
- emissões zero de CO2
- 9 assentos
- hélices contra-rotativas traseiras
- disponibilidade da tecnologia – 2035
Energia H2 Fuel Cell Gas Turbine (E19-H2FC)
- propulsão elétrica de hidrogênio
- emissões zero de CO2
- 19 assentos
- motores elétricos montados na parte traseira
- disponibilidade da tecnologia – 2035
Energia Gas Turbine (E50-H2GT)
- propulsão de hidrogênio ou SAF / JetA
- redução de emissões de CO2 em até 100%
- 35 a 50 assentos
- motores montados na parte traseira
- disponibilidade da tecnologia – 2040
Com informações: AINonline
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