A Embraer atrasou a conclusão da sua fusão da divisão de aeronaves comerciais com a Boeing, agora antecipando que o acordo não será finalizado até pelo menos março de 2020.
A fabricante brasileira esperava inicialmente que o acordo fosse fechado em 2019 e, no início deste ano, mudou o cronograma para o “início de 2020”.
Em declarações a repórteres em 12 de novembro, o diretor financeiro da Embraer, Nelson Salgado, disse que o acordo da Boeing foi adiado novamente devido a uma revisão contínua do acordo pelos reguladores antitruste europeus.
“A Embraer não espera que a Comissão Europeia conclua sua revisão até pelo menos março de 2020”, disse Salgado.
No entanto, ele enfatiza que a Embraer espera fechar o acordo rapidamente após a aprovação europeia.
Desde a aprovação da parceria pelos acionistas da Embraer, em fevereiro deste ano, as companhias têm trabalhado em um planejamento diligente para a criação de uma joint venture composta pelas operações de aeronaves comerciais e serviços relacionados a este segmento da Embraer. A Boeing deterá 80% da nova empresa, denominada Boeing Brasil – Commercial, enquanto a Embraer terá os 20% restantes.
A transação permanece sujeita a aprovações regulatórias. As duas empresas estão atuando ativamente junto às autoridades em jurisdições relevantes e já obtiveram várias aprovações regulatórias.
A Embraer e a Boeing também se preparam para criar uma joint venture para promover e desenvolver mercados para o avião de transporte multimissão KC-390. Sob os termos da parceria proposta, a Embraer terá uma participação de 51% na joint venture, enquanto a Boeing ficará com os 49% restantes.
A Embraer celebrou recentemente duas conquistas importantes do programa KC-390: a primeira aeronave foi entregue à Força Aérea Brasileira, e a primeira compra internacional do avião foi anunciada por Portugal.
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