A Embraer realizou uma previsão para os próximos 20 anos do mercado de aviação na Europa e na Comunidade de Estados Independentes, ou seja até 2036, de acordo com a fabricante o continente precisará de 1500 novas aeronaves para complementar a frota de 70 até 130 assentos. Todos esses aviões podem resultar em até 73 bilhões de euros em novas encomendas.

Uma das justificativas da Embraer para essa alta demanda é sobre o perfil envelhecimento da frota atual no continente Europeu, hoje a frota de 70-130 assentos tem idade média de 16 anos, como exemplo a KLM, que está substituindo sua frota de Fokker 100 pelo E-Jet da Embraer. Além disso a demanda por voos está aumentando na Europa, só em 2016 o tráfego aumentou 3,5% e a taxa de ocupação aumentou para próximo de 81%.

Atualmente em toda a Europa cerca de 29 companhias operam com aeronaves da Embraer, esse grande número é, de acordo com o vice-presidente da Embraer para a Europa e Oriente Médio, Arjan Meijer, devido a capacidade que os jatos menores tem para manter cerca de 40% do total do tráfego com origem ou destino em Paris (CDG), Amsterdã, Frankfurt e Munique (ambas na Alemanha), ou seja, o E-Jet (e também o C Series da Bombardier) é o produto chave para alimentar os Hubs da Europa.

O tráfego de ligação, também chamado de City to Hub, ou passageiros em conexão, que agora representa 65% do total de passageiros de voo em uma aeronave E-Jet, conseguirá se manter para o mercado executivo de voos na Europa, e pode impulsionar também o mercado de passageiros que viajam a turismo.

O vice-presidente da Embraer para a Europa ainda disse, “Os E-Jets são uma força crucial para a presença das companhias aéreas nos aeroportos-chave, como London City, onde eles realizam quase a metade de todas as decolagens para cidades como Edimburgo, Glasgow, Dublin, Frankfurt e Zurique. O E190-E2 oferece o melhor equilíbrio entre a capacidade da aeronave e a frequência de voos, que server exatamente o passageiro de negócios.”

Fonte – ATW