Embraer sofre prejuízo líquido de R$ 160,8 milhões no 1º trimestre de 2019

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Foto - Embraer

A Embraer apresentou hoje (15/05) os seus dados financeiros do 1º trimestre de 2019, trazendo uma estabilidade na receita e queda na lucratividade da empresa.

A Embraer entregou um total de 22 jatos no primeiro trimestre de 2019 (1T19), dos quais 11 foram jatos comerciais e 11 foram jatos executivos (sendo 8 da linha Phenom e 3 da linha Legacy). A carteira de pedidos firmes a entregar em 31 de março totalizava US$ 16 bilhões.

No 1T19, apesar da queda no número total de entregas, a Receita líquida permaneceu estável em relação ao 1T18 e ficou em R$ 3.121,3 milhões. A queda de Receita líquida do segmento de Aviação Comercial, ocasionada pelo menor número de entregas, foi compensada pelo aumento da Receita líquida nos demais segmentos de negócio da companhia.

No 1T19, o EBIT e EBITDA foram de R$ 53,7 milhões e R$ 120,3 milhões, respectivamente, levando a uma margem de -1,7% e 3,9%. Esses valores comparam-se ao EBIT e EBITDA do 1T18 de R$ (27,7) milhões e R$ 177,1 milhões, com margens de -0,9% e 5,7%, respectivamente;

No 1T19, a Embraer apresentou Prejuízo líquido de R$ 160,8 milhões e Prejuízo por ação de R$ 0,22. O Prejuízo líquido ajustado (excluindo-se impostos diferidos e itens especiais) foi de R$ 229,9 milhões e Prejuízo por ação ajustado ficou em R$ 1,25. No 1T18, a Embraer reportou um Prejuízo líquido ajustado de R$ 208,9 milhões e um Prejuízo por ação ajustado de R$ 1,14;

No 1T19, a Embraer reportou um Uso livre de caixa de R$ 2.495,1 milhões, comparado a um Uso livre de caixa ajustado de R$ 1.399,0 milhões no 1T18. A Embraer encerrou o 1T19 com caixa de R$ 9.677,3 milhões e dívida de R$ 13.978,0 milhões, resultando em uma dívida líquida de R$ 4.300,7 milhões, comparada à dívida líquida de R$ 1.704,9 milhões ao final de 2018;

Os acionistas da Companhia aprovaram a proposta de parceria estratégica entre a Boeing e a Embraer durante a Assembleia Geral Extraordinária realizada em 26 de fevereiro de 2019. Na reunião, 96,8% de todos os votos válidos foram a favor da operação, com a participação de 67% das ações em circulação;

O fechamento da operação entre a Boeing e a Embraer continua sujeito à obtenção de aprovações regulatórias e à satisfação de outras condições de fechamento usuais em operações desta natureza, esperadas para o final de 2019;

A Companhia reafirmou todas as suas estimativas financeiras e de entregas para 2019.

 

 

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