O Senado dos Estados Unidos aprovou que a Lockheed Martin comercialize 50 unidades do caça 50 caças F-35A para os Emirados Árabes Unidos. Este será o segundo país do Oriente Médio, e o primeiro árabe, a operar com o caça de nova geração na Força Aérea.
O valor desta venda está estipulado em US$ 10,4 bilhões, um importante contrato para a Lockheed Martin e Pratt & Whitney, fabricante da aeronave e do motor, respectivamente. O acordo militar dos EUA com os Emirados Árabes para a venda de armas totaliza US$ 23,37 bilhões, incluindo drones MQ-9.
“Votar por esta resolução é uma votação para dar ao Irã, China e Rússia mais poder e influência na região, e tornará nosso mundo menos seguro”, disse o senador Jim Inhofe, Republicano de Oklahoma, Presidente do Comitê de Serviços Armados do Senado.
O pedido de caças F-35A veio por meio do governo dos Emirados Árabes Unidos a cerca de um mês após a assinatura de um acordo diplomático pelos Emirados Árabes Unidos com Israel.
Além dessa venda, recentemente os EUA aprovaram a venda de caças F-35 para a Grécia e Finlândia, reforçando ainda mais o portfólio da Lockheed Martin, e a importância do F-35 no cenário da aviação militar.
As vendas militares estrangeiras, como as do F-35, são consideradas acordos de governo a governo, em que o Pentágono atua como intermediário entre o contratante da defesa e um governo estrangeiro.
O F-35 é comercializado em três versões: A “normal” F-35A; a F-35B capaz de fazer pousos na vertical e decolagem em pista reduzida; e a F-35C para operações em porta-aviões.
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