A empresa de leasing de aeronaves ICBC (Banco Industrial e Comercial da China), com sede na China, encomendou mais 55 aviões C919 da COMAC. O acordo foi assinado no dia 5 de dezembro em Pequim, elevando a encomenda da empresa para 100 aviões deste modelo, e também tornando-a a maior cliente individual da aeronave.
O primeiro contrato assinado pela ICBC foi em 2011, para encomendar o C919, em 2015 a empresa decidiu pedir mais 30 jatos regionais ARJ21, também fabricados pela COMAC
Com essa encomenda o jato chinês C919 já tem 785 pedidos, apesar da lenta certificação da aeronave, que vai chegar ao mercado muito depois dos concorrentes. A maior parte das encomendas são de companhias aéreas da própria China, incentivadas pelas melhores condições oferecidas pelo governo local.
O COMAC C919 é bem semelhante com o A320 da Airbus, medindo 38,9m de comprimento, 35,8 metros de asa, altura de aproximadamente 12m e largura de cabine de 3,9 metros. No geral está disposto 3 versões para compra que alcança de 156 passageiros até 174 quando em configuração de 1 classe com alta densidade, o seu projeto tem participação de empresas americana e europeias para construir diversos sistemas da aeronave, outro passo para a ocidentalização do COMAC.
A aeronave tem uma autonomia de 4075 km. Uma versão de longo alcance pode voar até 5555 quilômetros. A fabricante espera produzir cerca de 2000 aviões e já recebeu mais de 570 encomendas provenientes de 23 clientes, a maioria companhias aéreas da China que ganharam incentivo para comprar o jato. O C919 concorre diretamente com o 737 MAX 7 e o Airbus A320neo em capacidade de passageiros.
A Comac espera vender 2000 aviões C919 nos próximos 20 anos.
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