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Empresa italiana anuncia participação sozinha no programa T-X

Como havíamos informado aqui recentemente, algumas empresas haviam desistido do programa T-X da USAF (Força Aérea Americana), entre elas a Raytheon. Após essa decisão a italiana Leonardo ficou de afirmar se iria continuar no programa e com qual empresa iria trabalhar.

A decisão do fabricante italiana cria pelo menos três vias de concorrência para o contrato de substituição do Northrop T-38C por 350 novas aeronaves e sistemas de treino, com a Boeing/Saab oferecendo um avião baseado em design novo e a Lockheed Martin/Korea Aerospace Industries propondo um T-50A ligeiramente modificado.

A Leonardo, a subsidiária com sede nos Estados Unidos, Leonardo DRS, servirá como contratante principal para uma oferta baseada no T-100, uma variante ligeiramente modificada do treinador de fabricação italiana M-346 em serviço na Itália e Israel.

Durante vários anos, a Leonardo escolheu o contrato T-X como uma oportunidade privilegiada para o programa M-346, mas sua oferta parecia arriscada. Depois de uma parceria de um ano, a Raytheon retirou-se do programa, dizendo que era incapaz de chegar a um negócio que “era do melhor interesse da Força Aérea dos EUA”.

Não bastando a Raytheon sair do programa, a gigante do setor Northrop Grumman também saiu do programa T-X, estreitando o campo de USAF de licitantes entre fabricantes de aeronaves estabelecidos com Boeing/Saab e Lockheed/KAI.

Com a continuação da Leonardo vários questionamentos aparecem, um deles é a decisão de onde seria montado o T-100, uma vez que a Raytheon anunciou que o T-100 seria montado em Meridian, Mississippi, mas o comunicado da Leonardo não disse em nada sobre o local de montagem final. O M-346 é montado para as forças aéreas italianas e israelenses em Venegono, na Itália, por exemplo.

A concepção importante do projeto T-X segundo a USAF é a construção de um treinador avançado para substituir o atual T-38C que está em serviço desde o inicio dos anos 60. Com um novo treinador uma nova geração de pilotos poderiam operar rapidamente aeronaves de caça como o Lockheed Martin F-22 Raptor, F-35, além de bombardeiros como o Northrop Grumman B-2 e o futuro B-21.

 

Via – FlightGlobal

 

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