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Empresas de ground handling investem em novas tecnologias para desinfecção de aeronaves

Boeing 737 MAX GOL

Nas últimas semanas, as empresas de serviços auxiliares do transporte aéreo estão trabalhando em novas tecnologias e novos processos de desinfecção de aeronaves. Estão sendo usados novos equipamentos, como nebulizadores, novos produtos e ainda está sendo feito um investimento em capacitação dos colaboradores para uma rotina diferenciada de desinfecção. Em todo o mundo, com a retomada das operações aéreas, o foco é resgatar a confiança dos passageiros, mostrar que é seguro viajar. 

“Atendendo ao pedido de uma das companhias aéreas que temos como cliente, fomos experimentar a pulverização do produto de desinfecção, mas acabamos descobrindo que a nebulização será mais eficiente”, disse Carlos Britez, Diretor de Operações da Orbital WFS. A empresa criou até um novo produto, o Safe & Clean, em fase final de testes em laboratório. 

Além de investimento em tecnologia e novos produtos, muitas empresas passaram a rever os processos e tornar a limpeza mais cuidadosa. “Elevamos os níveis e protocolos de desinfecção interna das aeronaves, com metodologia adequada ao novo cenário, desinfectando todas as áreas aos quais clientes e tripulação têm contato durante o voo”,  disse Adriano Scheffer, gerente geral de aeroportos da InSolo. Segundo ele, a cada pouso são aplicados nas aeronaves sanitizantes próprios em todas as mesinhas, poltronas encostos, janelas, maçanetas e bins (bagageiros internos), bem como é feita uma limpeza profunda nos banheiros e galleys (área de manipulação dos serviços de bordo).

Para Ricardo Morrison, CEO da dnata, a pandemia nos mostra que devemos ter cuidados básicos, aqueles que nossas mães e avós ensinavam: lavar as mãos sempre, ficar em casa se estamos gripados, tirar o sapato para entrar em casa, e por aí vai. No entanto, com a eclosão da pandemia, os colaboradores da dnata estão sendo orientados com mais rigor ainda na colocação e remoção dos EPIs, para evitar contaminação própria e de terceiros, e no cuidado especial para cobrir todas as áreas que precisam ser limpas na aeronave durante o período em solo, como encostos dos assentos, apoios de braço, janelas etc. 

“Oferecemos também para companhias aéreas um processo de desinfecção de cabine, entre as várias soluções que a empresa está desenvolvendo nos diversos países em que a dnata está presente”, disse Morrison. Para ele, novos protocolos sanitários internacionais foram criados e outros serão implementados para o enfrentamento de novas epidemias que poderão surgir.

As empresas especializadas em serviços auxiliares do transporte aéreo são responsáveis pela higienização de aeronaves em cerca de 80% dos voos em todo território nacional e seguem os protocolos da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Também atuam em outras áreas como transporte de bagagem, inspeção de segurança, check in. 

Recentemente, a Abesata (Associação Brasileiras das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo) lançou uma campanha batizada de “Voar é seguro, pode confiar!”. O objetivo é mostrar ao público em geral que não só as empresas especializadas em serviços em solo aprimoraram os processos de limpeza, tornando a higienização e a desinfecção 100% eficaz, mas também alertando para as novas orientações no desembarque que ajudam a evitar aglomerações. A campanha reforça também o fato de que, dentro da cabine do avião, o ar passa por filtros idênticos aos usados nos centros cirúrgicos dos hospitais. E mais, o fato de todos os passageiros estarem sentados e virados para frente reduz o risco de contaminação. A campanha educativa poderá ser encontrada em www.abesata.org e a Abesata incentiva os leitores divulgá-la entre amigos e familiares pois o transporte aéreo é essencial para o país.

 

Via- ABESATA

 

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