O Rio Grande do Sul está vivendo um dos piores desastres naturais de sua história. Em apoio, organizações federais e estaduais deslocam meios aéreos para atuar nas ações de busca e resgate em meio às enchentes. O Exército Brasileiro e as polícias militares de São Paulo e Santa Catarina já estão enviando helicópteros para o interior gaúcho.
Ainda na quarta-feira (01) o helicóptero Águia 12 (H125 Esquilo) do Comando de Aviação da Polícia Militar de São Paulo (PMSP) pousou na capital Porto Alegre. Nesta quinta-feira, o grupo paulista já realizou resgates no interior do RS, conforme imagens divulgadas pelas redes sociais da unidade. A PMSP também empregou um turboélice King Air B200 no transporte de equipes do Corpo de Bombeiros.
Também na quarta-feira, a Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) deslocou um helicóptero Esquilo B2 (Águia 07) para o Rio Grande do Sul. No dia anterior, uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar de SC também já estava no Estado. As informações são da Defesa Civil de SC.
Já o Comando de Aviação do Exército Brasileiro está deslocando dois helicópteros HM-1A Pantera K2 e um HA-1 Fennec AvEx para o estado gaúcho. O Exército já tem um helicóptero Pantera atuando na região. A Força Aérea Brasileira atua na região desde a segunda-feira (30), empregando dois helicópteros H-60L Black Hawk do Esquadrão Pantera, tendo realizado diversos resgates, como o de uma família inteira e de uma criança de dois anos hoje.
Ao mesmo tempo, meios aéreos das forças de segurança pública do próprio RS também atuam nas enchentes. A Brigada Militar e o Corpo de Bombeiros Militar do RS estão empregando helicópteros Leonardo Aw119 Koala, enquanto a Polícia Civil Gaúcha usa o seu helicóptero H125 Esquilo (Gavião 01).
Segundo o governador Eduardo Leite, as enchentes, que já deixaram 13 pessoas mortas e 21 desaparecidas, formam o maior desastre natural da história do Rio Grande do Sul. Leite fez pedidos públicos de ajuda ao Governo Federal, especialmente de apoio aéreo. Hoje o Presidente Lula e sua comitiva pousaram em Santa Maria, no centro do estado. Ainda na quarta-feira, em chamada telefônica com Leite, Lula disse que iria “colocar quantos homens forem necessários para ajudar. Não há limite de pessoas para a gente mandar”.