Esquadrão GEIV inicia aposentadoria do Bandeirante – Legacy 500 assume o posto

Foto - Sgt. Batista/FAB

O Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV) iniciou a desativação gradual das atuais aeronaves Bandeirante para renovação da frota, que é destinada à inspeção em voo. Ainda neste ano, a Embraer começa o cronograma de entrega dos novos aviões-laboratório da Força Aérea Brasileira (FAB), os Legacy 500. O primeiro Bandeirante a ser desativado pelo GEIV fez seu último voo na segunda-feira (18/04), quando decolou do Aeroporto Santos Dumont com destino ao Parque de Material Aeronáutico dos Afonsos (PAMA-AF), no Rio de Janeiro.

Encarregada da tarefa de inspeção em voo e radiomonitoragem, a aeronave ficou 32 anos em operação e cumpriu mais de cinco mil horas de voo em diversas missões. Para o comandante do GEIV, Tenente-Coronel Aviador Marcelo de Lima Pinheiro, a aeronave atendeu a todos os requisitos necessários enquanto esteve em operação. “O Bandeirante desempenhou várias funções, como localizar e identificar as fontes emissoras de interferências eletromagnéticas nas frequências dos auxílios à navegação aérea, muitas vezes causadas pelas rádios piratas, que operam sem autorização e que podem representar um risco para as operações aéreas”, lembra.

Esse processo de desativação ocorre em paralelo à chegada do jato Embraer Legacy 500. Ainda neste ano, o GEIV receberá o FAB 3601, primeira aeronave denominada IU-50, de fabricação nacional e equipada para a atividade de inspeção em voo, que projetará internacionalmente a indústria aeronáutica brasileira por ser a primeira no mundo a construir uma aeronave-laboratório.

Segundo explica o Comandante do GEIV, as novas aeronaves-laboratório, que vão substituir os atuais IC-95 Bandeirante, vão trazer diversos ganhos operacionais às tripulações. O Legacy 500 vai ampliar a capacidade embarcada e permitir que o Brasil realize, com autonomia, a homologação de procedimento de aproximação nos aeroportos chamado de RNP-AR. O procedimento de aproximação faz parte do conceito de Navegação Baseada em Performance (PBN).

 

Fonte – Força Aérea Brasileira

 

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