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Estudo aponta que Brasil é o 3º país mais competitivo na aviação na América Latina

O Chile é o país mais competitivo da aviação comercial na América Latina. Foi o que apontou o estudo Aviation Industry Competitiveness Index in Latin America, realizado por Amadeus e ALTA (Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo) e que acaba de ser lançado. O Panamá figura em segundo lugar no ranking, seguido pelo Brasil, em terceiro.

O estudo considerou 6 fatores (infraestrutura; tecnologia; facilitação; impostos, taxas e combustíveis; liberalização; propensão a viajar), avaliados em uma escala de 0 a 100 pontos, e que influenciaram o desempenho de 8 países da região: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, México, Panamá e Peru.

A melhor avaliação do Brasil, com 100 pontos, foi no critério “facilitação de processos e passageiros”, que considera o percentual de aeroportos com recursos de autoatendimento e a redução do tempo que o passageiro leva para realizar os procedimentos necessários a uma viagem de avião. O estudo destaca o esforço do país no sentido de implementar políticas de liberalização regulatória e melhorias da infraestrutura.

O Chile foi considerado o país mais competitivo da região em razão de políticas que permitiram a entrada de novas empresas aéreas concorrentes no país, atração de mais viajantes, redução de impostos e a adoção de tecnologias que facilitaram o processo de viagem dos passageiros.

O Panamá destacou-se pelos avanços em infraestrutura aeroportuária e por seus processos que tornam o trânsito de passageiros mais fluido, características que reforçam as funções de um importante hub aéreo na região.

 

Aviação na América Latina

América Latina e Caribe respondem atualmente por 8% de todo o movimento aéreo global – mais do que os mercados de África e Oriente Médio juntos.

A região está conectada a 160 cidades ao redor do planeta por meio de

2,6 milhões de voos por ano, de acordo com dados da IATA. A indústria gera 7,2 milhões de empregos e tem enorme potencial de ampliação. A expectativa é a de que o tráfego aéreo na região, que cresce ininterruptamente há quase 16 anos, dobre de tamanho nas próximas duas décadas. Relatório da Airbus, Global Networks e Global Citzens aponta que até 2037 sejam feitas 0.9 viagens per capita na América Latina e Caribe. Atualmente, este número é de 0.4 viagens per capita.

A íntegra do estudo pode ser acessada por meio do link http://bit.ly/2WtOD6p

 

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Pedro Viana

Autor: Pedro Viana

Engenharia Aerospacial - Editor de foto e vídeo - Fotógrafo - Aeroflap

Categorias: Companhias Aéreas, Notícias

Tags: demanda, mercado, tráfego