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EUA aprova venda de 160 mísseis ar-ar e antinavio para Taiwan

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O Departamento de Estado dos EUA aprovou ontem (02) a venda de mísseis ar-ar AIM-9X Sidewinder e mísseis antinavio AGM-84L Harpoon para Taiwan. As vendas de armas ainda devem ser aprovadas pelo Congresso. 

De acordo com a Agência de Cooperação em Segurança e Defesa (DSCA), o Escritório de Representação Econômica e Cultural de Taipei nos Estados Unidos (TECRO) solicitou a compra de 100 mísseis ar-ar de curto alcance AIM-9X Sidewinder Block II e 60 mísseis antinavio AGM-84L-1 Harpoon Block II, avaliadas em US$ 85,6 milhões e US$ 355 milhões, respectivamente. 

AIM-9X míssil mísseis Sidewinder F-16
AIM-9X sendo disparado de um F-16C Fighting Falcon.

Também foi aprovada a venda de um pacote de Suporte Logístico do Contratado (CLS) para o Programa de Radar de Vigilância (SRP), avaliado em US$ 665,4 milhões. O SRP é um sistema de radar de alerta antecipado, já usado em Taiwan. Ele permite que a Força Aérea Taiwanesa detecte e rastreie mísseis balísticos táticos de longo e curto alcance, mísseis de cruzeiro e outros alvos. 

As três possíveis vendas somam, ao todo, US$ 1.106 bilhão e ocorrem enquanto Washington, Taipei e Pequim estão em uma longa crise desde a visita de Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, em Taiwan, no dia 02/08. Entre os dias 28/08 e 03/09, 222 aviões chineses foram detectados na Zona de Identificação de Defesa Aérea (ADIZ) de Taiwan, um número que tem se mantido alto desde os dias que anteciparam a visita de Pelosi. 

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Caça F-16A de Taiwan interceptando um bombardeiro Xian H-6 da Força Aérea do Exército de Libertação da China. Foto via Global Times.

Assim que foi informada sobre as negociações, a Embaixada Chinesa nos Estados Unidos prontamente se opôs, solicitando que a administração do presidente Joe Biden pare de vender armas para Taiwan. Um representante da embaixada diz que as remessas de armas correm o risco de minar a soberania e os interesses de segurança da China, além de aumentar as tensões no Estreito de Taiwan.

A ilha é vista como um território rebelde pela China, que segue constantemente ameaçando uma invasão no caso de uma independência completa. Ao mesmo tempo, a maioria dos países, inclusive os EUA, não reconhece Taiwan como um território independente. 

Com informações de WION, DSCA

 

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Gabriel Centeno

Autor: Gabriel Centeno

Estudante de Jornalismo na UFRGS, spotter e entusiasta de aviação militar.

Categorias: Militar, Notícias, Notícias

Tags: China, EUA, Mísseis, Taiwan, usaexport