Caças F-35C da U.S. Navy terão que reforçar asas para utilizar o míssil AIM-9X

Foto - Lockheed Martin/Divulgação

A Lockheed Martin está enfrentando um novo problema no F-35, dessa vez ele gira entorno do F-35C, versão que será utilizada pela U.S. Navy (Marinha Americana). O problema está ligado no uso do míssil Raytheon AIM-9X Siderwinder que é a principal arma para combate do tipo “dogfight” do F-35C

Em um estudo feito pela Marinha dos EUA, notou-se uma certa oscilação ou turbulência durante testes com a aeronave e o armamento em questão, segundo o tenente-general Christopher Bogdan há a necessidade de reforçar as asas e que os caças de quinta geração já sejam entregues com esse reforço.

A parte da asa onde estão ocorrendo os problemas é justo onde ela é dobrada, uma vez que esses caças serão utilizados em porta-aviões e precisam reduzir a área de sua envergadura. Com isso não há uma resistência adequada para suportar os pilones dos mísseis AIM-9X durante manobras, onde as cargas Gs são maiores.

Apesar de o problema ter sido notado e questionado por pilotos, engenheiros já criaram uma asa reforçada que está passando por testes antes de serem anexadas aos F-35C.

Devido ao um atraso de cerca de sete anos no cronograma, os F-35 serão equipados com um míssil para superioridade aérea inferior, inferior até do que os F-18 utilizam atualmente, como por exemplo, o AIM-9X Block II e o AIM 120D.

As entregas dos mísseis serão feitas a tempo de todos os testes operacionais estarem concluídos. A expectativa é que a U.S. Navy possa utilizar o armamento para treinos e em uma eventual situação real em 2018. O primeiro esquadrão de F-35C o Block 3F.

 

 

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