A Federal Aviation Administration (FAA) emitiu uma nova Diretriz de Aeronavegabilidade (AD) para os motores General Electric GE90, que equipa o Boeing 777-300ER, a versão -200LR e o 200F.
A diretriz da FAA engloba os motores das versões GE90-110B1 e GE90-115B. E para identificar aqueles afetados ainda mais pelo defeito, a GE especificou o número de série de motores com um certo selo de rotor de turbina de alta pressão (HPT) entre estágios.
A diretriz especifica que esses motores envolvidos devem ser retirados da aeronaves, passando por um processo de desmontagem e manutenção para a substituição do selo.
A FAA ainda requer inspeções ultrassônicas (USI) iniciais e repetitivas da vedação do rotor entre os estágios HPT. Dependendo dos resultados das inspeções, uma possível substituição pode ser necessária; essa substituição deve ser por uma peça que seja corretamente qualificada para instalação, sem pertencer ao mesmo número de série.
O AD também requer a remoção do selo do rotor entre os estágios HPT, na próxima visita à oficina de manutenção da companhia aérea.
“A FAA considera esta DA uma ação provisória. A causa raiz da falha do selo do rotor entre os estágios do HPT ainda está sendo investigada e a FAA considerará novas regras, dependendo dos resultados da investigação”, disse a FAA, dizendo que a medida foi tomada para evitar outras falhas em motores GE90.
A FAA explicou que, em 20 de outubro de 2019, um Boeing 777-300ER sofreu uma falha no selo do rotor da turbina de alta pressão (HPT), resultando em uma decolagem abortada.
Segundo o The Aviation Herald, no mesmo dia, um voo da Thai Airways com o 777-300 de Bangkok (Tailândia) para Zurique (Suíça) sofreu o mesmo incidente descrito pela FAA.
Como resultado, os detritos da quebra do motor resultaram em colisões destes com a fuselagem da aeronave.
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