A FAA (Federal Aviation Administration) terá a ajuda da NASA e da Força Aérea dos Estados Unidos para certificar novamente o Boeing 737 MAX, que vai receber em breve uma nova atualização de software desenvolvida pela Boeing, corrigindo os problemas no sistema MCAS.
A participação da NASA e da Força Aérea dos EUA será no conselho consultivo, dando opiniões técnicas a respeito do sistema que está sendo certificado. Juntamente, outras 9 agências regulamentadoras de diversos países vão colaborar neste processo.
A NASA e a USAF precisarão indicar engenheiros e especialistas em sistemas eletrônicos para a análise da FAA.
A China, a Agência Europeia para a Segurança da Aviação, o Canadá, o Brasil, a Austrália, o Japão, a Indonésia, Singapura e os Emirados Árabes Unidos vão participar na revisão que terá a duração de 90 dias, informou anteriormente a FAA.
A finalidade é mitigar possíveis erros no software, com experiência de outros órgãos, de tecnologia avançada. Da mesma forma, isso pode permitir mudar o sistema de treinamento e até mesmo encurtar o período de certificação do novo software da aeronave.
A Boeing ainda não divulgou uma data prevista para que o 737 MAX seja liberado novamente para realizar voos comerciais.
A Boeing trabalha desde novembro desenvolvendo essa atualização de software, que corrige problemas no sistema de controle de voo da aeronave, incluindo o comportamento inadequado do MCAS.
Essa atualização evita novos acidentes com o 737 MAX, como o da Lion Air, em outubro de 2018, e o recente acidente com uma aeronave da Ethiopian Airlines, em março.
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