O chefe da Administração Federal de Aviação (FAA), Steve Dickson, confirmou nesta quarta-feira que a agência rejeitou a proposta da Boeing de não refazer o cabeamento das suas aeronaves 737 MAX.
Em fevereiro, a Boeing disse que não acreditava que era necessário separar ou mover pacotes de fiação em seu 737 MAX, algo que os reguladores alertaram que poderiam causar um curto-circuito no 737 MAX e causar um acidente caso os pilotos não reagissem logo.
A Boeing recorreu da decisão, visto que precisaria atualizar a parte física de quase 800 aviões 737 MAX, aqueles que já foram entregues às companhias aéreas e os de produção, que estão estocados. Além do alto custo, essa medida pode atrasar o retorno dos voos com o 737 MAX.
Existem mais de uma dúzia de pontos diferentes no 737 MAX onde os fios podem estar muito próximos. A maioria dos locais ficam embaixo do cockpit, em um compartimento elétrico.
A Boeing observou em conversas com a FAA que seu 737 NG tem os mesmos projetos de fiação e está em serviço desde 1997, registrando 205 milhões de horas de voo sem problemas.
Um funcionário da empresa disse à Reuters em janeiro que a Boeing estava trabalhando em um projeto que separaria os dutos de fiação, se necessário. Porém,essa atualização pode causar atrasos adicionais no retorno do MAX aos voos comerciais. No momento, não é esperado um voo de teste de certificação até abril ou mais tarde.
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