FAB recebe Boeing 767-300ER alugado

Boeing 767 que já operou na FAB.

A Força Aérea Brasileira recebeu ontem (10/06), no Rio de Janeiro, o Boeing 767-300ER alugado para compor sua frota nos próximos três anos. O 767  já está no hangar do Esquadrão Corsário (2º/2º GT), que vai operá-lo. Ao chegar à cidade, o Boeing 767 foi interceptado por dois caças F5, do 1º Grupo de Aviação de Caça.

Essa aeronave é derivada de um contrato de locação, com duração de três anos, com possibilidade de ser ampliado por mais um ano. Entre os requisitos da FAB no contrato estava a idade mínima de uso de 20 anos, fornecimento com pallets LD-2 e não ter registro de acidentes. O documento foi assinado há um mês em Washington DC e anunciado pelo Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato.

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A estimativa da FAB é que essa aeronave realize 1000 horas de voo anualmente, e ajude no transporte logístico da Força Aérea Brasileira. Após a aposentadoria das quatro unidades do Boeing 707,a  Força Aérea Brasileira registrava a necessidade de utilizar uma aeronave maior para transporte logístico, visto que o Lockheed C-130 é capaz de realizar o mesmo trabalho, porém com um custo mais elevado devido a necessidade de mais voos.

O 767 pode transportar 257 pessoas, possui capacidade de carga de 38 toneladas, somando os dois porões, com volume de 115m³. Comparativamente, o 707 possuía cem lugares a menos e toda sua estrutura somava 100m³ de volume. Para realizar o trajeto sem escalas entre Rio de Janeiro e Moscow, na Rússia, por exemplo, o Boeing 767 pode transportar até 23 toneladas de carga.

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Foto – Força Aérea Brasileira

A bordo do 767, vieram cinco militares da FAB, que estavam desde 1º de julho na cidade de San Bernardino, na Califórnia. O grupo trabalhou junto à empresa Pulsar, terceirizada da Colt Aviation – ganhadora do processo licitatório, para agilizar o processo de recebimento da aeronave, que continua no Rio de Janeiro. “Acompanhamos a checagem dos motores, da fuselagem e dos equipamentos a bordo; também foram verificados todos os sistemas de segurança”, explica o Oficial de Operações do Esquadrão Corsário, Major Grei Santana Gonsalves, que fez parte da comitiva.

O Comandante do Esquadrão Corsário, Tenente-Coronel Luiz Eduardo Ferreira da Silva, reuniu todo o seu efetivo para o recebimento da aeronave, que retomará o caráter operacional da unidade. “Estamos aptos novamente a realizar missões de ajuda humanitária, missões diplomáticas e de transporte aerologístico por todos os continentes do nosso planeta”. O Esquadrão Corsário, que ficou três anos sem voar, por conta da desativação do Boeing 707, em outubro de 2013, comemorou a chegada do cargueiro.

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Foto – Força Aérea Brasileira

A partir de agora, a FAB poderá voltar a participar de missões que envolvam a necessidade de transporte de muitas pessoas, cargas pesadas e longas distâncias, como os treze voos entre Brasil e Turquia durante a Guerra do Líbano, em 2006, para repatriação de brasileiros. Ou, então, como a ajuda humanitária à Tailândia, após o tsunami de 2004.

 

Fonte – Força Aérea Brasileira

 

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