Fim de uma Era: Tornados a retornam a base de Norfolk após cumprirem a última operação

**STRICTLY EMBARGOED UNTIL 15:00 TUESDAY 5TH January** On January 31st of January 2019, the RAF operated the final operational sortie of the Tornado GR4. The aircraft (ZA601/066 and ZA542/035) took off from RAF Akrotiri in Cyprus. Pictured here is the last aircraft to take off, bringing an end to four and a half years of the types involvement on Op SHADER. After almost 40 years serving the UK on military operations across the world, iconic RAF Tornado jets has returned home for the last time. First entering service in 1979, the fast jets has been used in operations across the world, most recently bombarding Daesh to push the terrorist group back through Syria and Iraq. The weapons capabilities of the soon-to-retire Tornados are now being delivered by RAF Typhoon jets, which will continue to take a leading role in the Coalition’s mission against Daesh. Under ‘Project Centurion’, worth £425million over the past three years, the Typhoon can now also launch the world-leading Meteor air-to-air missile, the Stormshadow deep strike cruise missile and the precision attack missile Brimstone. These improved RAF Typhoon jets will form the backbone of the UK’s combat air fleet, alongside the recently introduced new fleet of F-35 Lighting jets over the coming years. The Tornado will be officially retired from service at the end of March and will only be used for training purposes over the UK in the intervening period.

Um lendário combate encerrou seu ciclo de atividades nesta semana. Os caças Panavia Tornado GR4 do Reino Unido enfim completaram a missão que a anos desempenham na Grã-Bretanha.

Os caças após o último voo retornaram à base de Marham da Royal Air Force, em Norfolk, Reino Unido.

Os caças estavam na Operação Shader do Reino Unido para a missão multinacional encenada contra militantes do Estado Islâmico no Iraque e na Síria.

Ao todo foram quatro anos de missões envolvendo os Tornados contra o Estado Islâmico. Isso não significa que o Reino Unido saiu das ações contra o grupo extremista, no lugar dos Tornados entraram os Eurofighter Typhoon que são hoje a ponta de lança da RAF, mas que terão um novo companheiro, o F-35A/B Lighting II da Lockheed Martin.

Eurofighter Typhoon é atualmente a espinha dorsal da RAF. Foto: RAF

F-35B será em breve a espinha dorsal da RAF juntamente com os Eurofighter Typhoon. Foto: RAF

Segundo ao Ministério da Defesa, o Tornado será oficialmente retirado do serviço no final de março e só será usado para fins de treinamento no Reino Unido no período intermediário.

“Este é verdadeiramente o fim de uma era”, disse Gavin Willaiamson, Secretário de Defesa.

De um tempo pra cá a frota dos GR4 (Tornados), foi sendo diminuída no Reino Unido. No inicio das operações com o caça, nos anos 80, a nação tinha cerca de 379 Tornados, das três variantes do caça.

 

Um pouco mais sobre o Panavia Tornado:

Panavia Tornado que ficou conhecido por ter asas com geometria variável- Foto: RAF

A história deste caça emblemática começou em 1974 com o primeiro voo de um exemplar. Este caça voltado para ataques ao solo e com asas de geometria variável fez parte de um consórcio de três nações consistindo da British Aerospace, MBB da Alemanha, e Alenia Aeronautica da Itália. Algo similar com o que foi feito pelo Eurofighter Typhoon.

Com o passar dos anos novas versões foram desenvolvidas, a primeira que veio junto com os primeiros lotes:

  •  IDS – versão de ataque à superfície;
  • Tornado ADV – versão de intercepção e superioridade aérea. (A alta velocidade que os caças alcançavam facilitaram tais missões);
  • Tornado ECR – versão de reconhecimento e de combate eletrônico (Com o avançar dos anos e o cenário dentro das guerras se atualizando para o mundo eletrônico, foi necessária essa adaptação para as missões de combate mais inteligentes);

O que mais chamava a atenção no caça eram suas asas de geometria variável que logo lembrava as do lendário F-14 tomcat operado pela Marinha dos EUA.

O detalhe da asa “fechar”, auxiliava em atingir maior velocidade, o que dentro de um cenário de dogfight é bom para o melhor êxito dos abates e de se livrar de um possível abate. 

A primeira operação real encarrada pelos Tronado na versão GR1 foi a operação Tempestade do Deserto (Guerra do Golfo, entre 1990 a 1991). Após isso já com os GR4 da RAF lutaram nos céus de Kosovo, Afeganistão, Iraque e Síria.

Panavia Tornado serviu a RAF por quatro decádas- Foto: RAF

Fonte de apoio: RAF/ Adaptação: Aeroflap

 

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