Finlândia deve adquirir o F-35, afirma jornal

F-35 A USAF
Lockheed Martin F-35A Lightning II. Foto: USAF.

A Administração de Defesa da Finlândia escolheu o F-35 Lightning II para substituir seus caças F/A-18 Hornet. A afirmação vem do jornal finlandês Iltalehti

Segundo o portal, fontes anônimas dos setores de defesa e relações exteriores do Governo Finlandês confirmaram que as Forças de Defesa propuseram o F-35A da Lockheed Martin ao Ministério da Defesa. Se isso se confirmar, a Programa H-X chega ao fim, com a vitória do caça stealth norte-americano devendo ser anunciada nas próximas semanas.

A licitação, avaliada em US$ 11.3 bilhões, teve início em 2015, com as propostas finais sendo entregues ao governo em abril deste ano. Além do F-35, os concorrentes são o Saab Gripen E, Boeing F/A-18E/F Super Hornet, Dassault Rafale e o Eurofighter Typhoon. As novas aeronaves deverão permanecer em serviço até 2060.

F-35A da USAF e F/A-18C finlandês. Foto: Força Aérea Finlandesa.

De acordo com o Bloomberg, Lauri Puranen, diretora do Ministério da Fefesa responsável pelas aquisições, não quis comentar quando foi contatada por outro jornal local, o Helsingin Sanomat.

A escolha do F-35 alinharia o país nórdico com os EUA nas próximas décadas por meio da cooperação industrial, que representa quase um terço do preço do pedido. A Finlândia não é membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte, embora treine com a aliança e use equipamento compatível com a OTAN.

Além da aquisição de 64 caças, a compra também incluirá armamentos, sensores, treinamento e material de suporte.

Gripen sueco e Hornet finlandês. Foto: Autor desconhecido.

O governo ainda pode escolher um caça diferente do selecionado pela Administração de Defesa. Contudo, as fontes do jornal local consideram isso improvável. Também existem funcionários do governo que preferem um caça europeu em vez de um caça norte-americano.

Embora a nação nórdica de 5,5 milhões de habitantes possa reunir 180.000 soldados para o serviço militar por meio do recrutamento nacional, sua massa de terra é muito grande para ser defendida sem aviões de guerra, observa o Bloomberg

 

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Estudante de Jornalismo na UFRGS, spotter e entusiasta de aviação militar.