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Flight Report: Voando com a VoePass de Congonhas para Brasília

ATR 72 VoePASS CVC malha frota

Nesta semana voamos com a VoePass de Congonhas para Brasília com escala em Ribeirão Preto, neste Flight Report você vai conhecer um pouco da experiência de voar com a empresa.

 

Compra da passagem

Devido há alguns problemas, este redator precisou voltar rapidamente à Brasília, com problemas de emitir passagens em outra companhia surgiu a oportunidade de voar na VoePass a partir de Congonhas. Levando também em consideração que a empresa estava com o preço mais ‘acessível’ entre todas as outras companhias.

A compra foi realizada praticamente no mesmo dia da viagem, já que o horário passava de 1 da manhã. Na mesma hora foi aprovada a compra, realizei o check-in para evitar futuros problemas, principalmente de quem se desloca em São Paulo.

A VoePass não possui um bom aplicativo para realizar o check-in pelo celular ou tablet, apenas a opção através de seu website.

 

Check-in e embarque

Com o check-in já realizado e com o QR Code já no celular, passei do raio-x direto para o portão 21 aonde o embarque estava se iniciando. Este era o voo 2Z 2338 partindo de Congonhas para Brasília com escala em Ribeirão Preto, como o ATR não acopla no finger, fomos levados pelo ônibus do aeroporto até a remota.

O embarque foi realizado de forma rápida e seguindo todos os protocolos de segurança sanitária contra a Covid-19. Em menos de 20 minutos, o embarque foi finalizado.

 

O voo para Ribeirão Preto

Às 10h35, iniciamos nossa partida antes do horário previsto. Escalado para a rota estava o ATR 72-600 de matrícula PR-PDL, fabricado em 2013 foi recebido pela VoePass em 2019 e recebeu o apelido de ‘Bem-Te-Vi’.

Com capacidade para 74 passageiros, o ATR 72 da empresa estava bem conservado e com poltronas em couro em tom mais claro. O espaço não era dos maiores, mas estava bom para este redator que não é tão alto, me acomodei no assento 3A. A bordo dessa primeira etapa que estava com pelo menos 90% de ocupação.

O ATR é um avião que voa mais baixo em comparação com os jatos, neste trecho a nossa altitude máxima foi de 16 mil pés. O FlightRadar mostrou que fizemos a rota mais aberta, pois haviam algumas formações durante o trajeto, algo que foi evitado pelos pilotos.

Falando nisso, o ATR é um avião um pouco instável devido ao seu tamanho, então qualquer nuvem pode fazer ele dar uma boa balançada para gerar emoções nos passageiros. Às 11h44 iniciamos nossa descida até Ribeirão Preto, rapidamente o turboélice se inclinou para descer, algo que é característico dele.

Em poucos minutos, estávamos próximos ao pouso com o tempo mais encoberto em Ribeirão Preto com poucos ventos. O pouso foi realizado pela cabeceira 36, não precisou de muito esforço e o ATR foi freando tranquilamente pelos 2100m de pista disponíveis. O PR-PDL rapidamente parou em sua posição final e o desembarque realizado por fileiras foi iniciado. Você deve estar se perguntando, não era uma escala? Porque estamos desembarcando?

Precisamos desembarcar para que a aeronave passe por todo o processo de higienização corretamente, garantindo a segurança de passageiros e tripulantes a bordo.

 

O voo para Brasília

Não levou muito tempo, cerca de 20 minutos, estávamos embarcando novamente no PR-PDL após a sua higienização. Como o terminal de Ribeirão Preto é bem pequeno, não houve grandes deslocamentos e nem desorganização por parte dos funcionários da VoePass, que foram o tempo todo atenciosos e prestativos.

O embarque foi realizado de forma organizada e rápida, a tripulação que assumiria a próxima perna já estava a postos para nos receber. Em menos de 20 minutos após iniciar o embarque, todos foram devidamente acomodados a bordo e o mesmo foi encerrado. Me acomodei dessa vez no 6D.

Com um pouco menos de passageiros, o voo 2Z 2338 estava pronto para a partida às 12h42 no horário previsto. Pela mesma cabeceira 36 que chegamos, decolamos rumo à Brasília. O comandante bem simpático nos avisou sobre as condições da rota, tempo até o nosso destino e como estaria possivelmente.

Uma característica do ATR é que ele decola com pouca pista e não sobe muito alto, mantendo um voo inicial mais baixo em relação a outras aeronaves.

Devagar e sempre em frente, o PR-PDL curvou à esquerda e seguiu a proa para Brasília. Algumas nuvens de formação mais pesada foram vistas e foram desviadas pelos pilotos, depois de alguns minutos já era possível ver o ceúzão azul a cima das nuvens. Como o ATR voa mais baixo, as nuvens se tornam quase um tapete para ele voar bem próximo.

Dessa vez estávamos ao nível de voo de 18 mil pés, em um voo tranquilo sem grandes turbulências. Com pouco mais de 1 hora e 20 minutos de voo, nos aproximávamos da cidade de Caraíba no Goiás, uma curva leve à direita foi feita e alguns minutos depois foi iniciada a nossa descida para o Aeroporto Juscelino Kubistchek.

A cabine foi preparada para o pouso, e algumas emoções entre as nuvens tomaram conta do voo. Brasília estava com o tempo mais nublado o que é comum nesta época do ano devido à mescla de chuvas e sol.

Tranquilamente o PR-PDL se aproximava do Aeroporto, e em poucos minutos pousamos pela pista 11L do JK às 14h12 dentro do horário previsto. Nossa posição de parada final foi a 52, uma remota um pouco distante do terminal de passageiros.

O desembarque foi realizado sem maiores problemas e seguindo todas os protocolos sanitários da Covid-19. 

 

Avaliação Geral

De forma geral, voar com a VoePass de Congonhas para Brasília foi bem satisfatório, este foi o primeiro voo em um turboélice deste redator que gostou da experiência e voará mais vezes com o modelo e com a empresa. Ponto bem positivo foram as tripulações que foram o tempo todo solicitas, simpáticas em especial a da última etapa.

Dentre as opções para embarcar de última hora, a VoePass apresentou um valor mais ‘baixo’ do que as demais companhias aéreas partindo até mesmo de Guarulhos.

Ponto negativo é que a empresa ainda não possui um bom aplicativo para celular ou tablet, que poderia facilitar ainda mais para ambos. Mas o conforto do ATR está bom para os trechos não tão longos, e como a ocupação estava boa é provável que essa rota ainda dure por muito tempo.

 

 

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