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FlyBondi inicia suas operações na Argentina

Depois de postergar várias vezes o primeiro voo, a FlyBondi fez sua primeira rota no dia 26 de janeiro, entre as cidades de Córdoba e Iguazú, na Argentina, operando o voo FO5432.

O voo foi realizado com um Boeing 737-800 e já contou com passageiros pagantes em seu primeiro voo regular. 

“Hoje, apenas 7% da população viaja e queremos que esse número suba para 93% “, disse Julian Cook, CEO da Flybondi, para a estação de rádio Cadena 3, poucos minutos depois do voo inaugural da companhia Low Cost.

O primeiro voo da companhia foi atrasado por conta de uma adaptação da empresa para se reenquadrar nas leis da Argentina, isso porque a FlyBondi só pode vender passagens com valor 20% abaixo da tabela estabelecida pelo país, que também costuma cobrar gordas taxas de embarque.

De acordo com Julian Cook, o setor de T.I. da empresa precisou adequar um sistema europeu para os padrões da Argentina, onde o sistema pega o preço base e desconta até 20% do valor. Antes a companhia estava desrespeitando essa lei, vendendo bilhetes abaixo do mínimo.

A ANAC da Argentina começou a acompanhar as vendas da companhia para evitar que aconteça uma quebra de lei. Mesmo assim a companhia ainda acredita que conseguirá operar como uma legítima Low Cost.

A primeira aeronave da companhia, um Boeing 737-800 de matrícula LV-HKS, foi fabricada em 2005 e já operou por outras duas companhias de baixo custo, a Ryanair e a Nok Air, por isso a aeronave está configurada com 189 assentos, a capacidade máxima do 737-800, logo podemos esperar por muito pouco espaço a bordo.

O Boeing 737-800 foi obtido a partir de um leasing pela empresa SMBC Aviation Capital. 

A companhia operará inicialmente com 10 aviões Boeing 737 alugados, sendo que 8 operarão voos a partir de Buenos Aires e 2 em Córdoba. Esses aviões serão entregues pela Avolon até o segundo trimestre de 2018.

Os primeiros voos serão para destinos domésticos, como Bariloche Mendoza, Iguazu e Ushuaia, serão pelo menos 15 cidades atendidas inicialmente pelos voos da Flybondi, que também planeja operar voos internacionais para 26 cidades do Brasil no futuro.

A companhia também está negociando a aquisição de aviões Boeing 737 MAX 200, mas de acordo com o CEO Julian Cook, essa compra precisa ser pensada em um futuro próximo, depois de estabelecer as operações regulares.

Nos próximos meses, a Flybondi começará a vender aluguel de carros e estadias no seu site. “É comum, é parte do modelo de baixo custo, receber comissões para a venda desses serviços turísticos”, disse Cook. “É verdade que o modelo de baixo custo em todo o mundo inclui esta estratégia; Um caso arquetípico é o da Ryanair, que até comercializou o seguro de viagem.”

Mas a legislação também impede a companhia de fazer isso, já que ela precisa montar uma agência de viagens.

 

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