Força Aérea Brasileira já transportou 63 órgãos neste ano

Fonte - Força Aérea Brasileira/Divulgação

O Esquadrão Pastor (2º ETA), sediado na Ala 10, em Parnamirim (RN), foi acionado na terça-feira (24) para cumprir mais um transporte de órgão vital. Após o acionamento pela Central de Transplantes de Recife (PE), a aeronave C-95M Bandeirante decolou de Natal (RN), às 06h30 (horário de Brasília), para Recife (PE), onde embarcou a equipe médica. Em seguida, a tripulação seguiu para Mossoró (RN), onde foi realizada a retirada do coração doado, e retornou para Recife, para a cirurgia de transplante.

A Tenente Aviadora Dativa Vitória da Silva, integrante da tripulação do 2º ETA, fala da satisfação de participar da missão. “Transportar um órgão é saber que estou contribuindo com o propósito de levar esperança e oportunidade de uma nova vida para aqueles que aguardam, ansiosamente, na fila para receber um transplante. É muito gratificante saber que o trabalho que estou realizando pode salvar a vida de alguém”, afirma.

No dia 11 de abril, o Esquadrão Pastor realizou outra missão semelhante. A tripulação decolou às 23h30 com o objetivo de levar esperança para um paciente em Recife, que aguardava a doação também de um coração. A equipe médica embarcou em Recife e seguiu viagem para Petrolina (PE), onde foi realizada a cirurgia de retirada do órgão. O Esquadrão Pastor retornou para a capital pernambucana, onde seria realizado o transplante, pousando às 05h20 do dia seguinte.

O Esquadrão Pelicano (2°/10° GAV), localizado na Ala 5, em Campo Grande (MS), também realizou transporte de órgão recentemente. Os militares foram acionados às 12h50, horário de Brasília (DF), do dia 19 de abril. A aeronave SC-105 Amazonas SAR estava disponível no momento do acionamento e decolou de Campo Grande com destino a Brasília para dar apoio à equipe médica. Da capital federal, a tripulação seguiu para Dourados (MS), onde foi realizada a retirada do órgão. O transplante aconteceu em Brasília, após a chegada do órgão, por volta das 05h35. A missão durou mais de 15 horas.

Para o comandante da missão, Tenente Aviador Maurício Ancelloni Prado Garcia, o transporte de órgãos é uma luta contra o tempo e a sobrevivência de uma pessoa transplantada depende da eficiência de cada meio envolvido. “Eu vibrei muito vendo que nossa tripulação fez seu melhor para que a equipe médica e o órgão chegassem o mais rápido possível a seu destino, deixando sempre a aeronave pronta para o embarque dessa equipe e tendo atenção ao conforto dela. É gratificante fazer a diferença para salvar uma pessoa”, disse.

 

Transporte de órgãos – Apenas em 2018, 63 órgãos vitais já foram transportados pela Força Aérea Brasileira (FAB). Destes, 29 são fígados, 25 corações, cinco pulmões, três rins e um pâncreas.

A missão da FAB é manter a soberania do espaço aéreo e integrar o território nacional, com vistas à defesa da Pátria. No entanto, outras atividades consideradas subsidiárias, como o transporte de órgãos, têm ganhado espaço na agenda de missões da FAB.

Esse apoio tem sido cada vez mais frequente desde junho de 2016, quando foi publicado o decreto presidencial 8.783, determinando que a Força Aérea mantenha uma aeronave de prontidão para transporte de órgãos na capital federal. Além disso, a FAB faz uso de outros aviões para esse tipo de missão, lotados por todo o país, a depender do trajeto a ser atendido. 

 

Via – Força Aérea Brasileira

 

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