Força Aérea dos EUA avalia táticas contra guerra química em base aérea na Coreia do Sul

Equipe de militares, especialistas e representantes da Força Aérea dos EUA participaram de avaliação conjunta de novas técnicas, táticas e procedimentos contra guerra química na Base Aérea de Kunsan, na Coreia do Sul. Foto: USAF.

A Força Aérea dos EUA (USAF), por meio das Forças Aéreas do Pacífico (PACAF), realizou na Base Aérea de Kunsan, Coreia do Sul, uma avaliação de novas Táticas, Técnicas e Procedimentos (TTP) contra armas químicas.

Os testes, conduzidos por uma equipe conjunta de representantes e especialistas da PACAF, foram realizados como parte do programa Next Generation Aircrew Protection, com dois grandes objetivos: garantir que os tripulantes tenham equipamentos de proteção químicos, biológicos, radiológicos e nucleares (CBRN) adequados e que as medidas CBRN sejam modernizadas para atender às ameaças emergentes, mantendo o máximo do desempenho humano.

Piloto do 35º Esquadrão de Caça embarca em um F-16 durante as avaliações dos TTPs de guerra química atualizados. Foto: USAF.

Segundo o Sargento-chefe Charles Hall, gerente de equipamentos de voo, os atuais equipamentos de proteção CBRN para tripulantes são restritivos e onerosos, embora eficazes. “A Força Aérea percebeu isso no final de 2021 e início de 2022 e reservou cerca de US$ 16 milhões para conduzir pesquisas em aeronaves, testes terrestres e aéreos em várias plataformas para coletar dados quantitativos e qualitativos”.

Com os dados em mãos, os pesquisadores refinaram os TTPs existentes para equipar dar as tripulações as ferramentas necessárias para continuar a missão ‘Fight Tonight’.

Foto: USAF.

“Os comandantes de ala têm um risco associado a quase todas as decisões que tomam. Com os dados integrados e os TTPs refinados, os comandantes de ala agora têm informações adicionais para ajudá-los a tomar decisões difíceis e continuar executando sua missão caso ocorra um evento CBRN“, disse o Sargento-Mestre Ryan Rios, gerente de comando na PACAF. 

Como parte dos testes, os aviadores participantes avaliaram, com segurança e eficiência, diferentes técnicas CBRN atualizadas em missões de voo num ambiente simulado e cheio de produtos químicos. Dessa forma os pesquisadores puderam refinar os procedimentos atuais para dar uma melhor resposta em caso de um ataque com armas químicas. 

Autor: Gabriel Centeno

Estudante de Jornalismo na UFRGS, spotter e entusiasta de aviação militar.

Categorias: Militar, Notícias, Notícias

Tags: Coreia do Sul, usaexport, USAF

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