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Funcionários da Aeroflot são acusados de contrabandear US$ 50 milhões em produtos da Apple

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A justiça americana informou que possui documentos que condizem com a acusação contra 10 cidadãos russos que são também funcionários da companhia aérea Aeroflot. A acusação tem valor de US$ 50 milhões em contrabando de aparelhos eletrônicos da Appl, como Iphone, Ipad e Macbook.

Os agentes dos EUA acreditam que o cargo dos funcionários na companhia aérea foi facilitador para o crime. Além dos aparelhos, a acusação ainda adiciona uma grande quantia em dinheiro em contrabando. Os crimes estariam sendo cometidos a vários meses nos EUA.

“Os réus supostamente participaram do contrabando ilegal de dispositivos eletrônicos, especialmente produtos da Apple, dos Estados Unidos para a Rússia usando mensageiros, muitos dos quais eram atuais e ex-funcionários da Aeroflot Airlines.” Disse o departamento de Justiça dos EUA.

O Departamento estima que entre o mês de Dezembro de 2019 e Agosto de 2020, foram transportados e contrabandeados mais de 1000 produtos. Avaliados em pelo menos US$ 1 milhão, os produtos foram transportados sem a autorização da companhia nos voos da Aeroflot.

Um desses acusados foi visto com 9 malas sendo transportadas para a Rússia, com cerca de US$ 250 mil em mercadorias. As investigações estão sendo realizadas em conjunto, tendo a liderança do FBI, trabalhando com a Alfândega, Agência de Proteção de Fronteiras e o Departamento de Polícia de New York.

Sayuz Daibagya é o mandante de toda a operação de contrabando, ele é acusado de instruir os funcionários entre eles alguns tripulantes para a execução do crime. Dois dos dez acusados estão ainda foragidos e não tiveram suas identidades reveladas.

O contrabando ilícito de mercadorias em aeronaves comerciais é uma violação grave das leis de controle de exportação e segurança pública que levamos muito a sério. Continuaremos a perseguir os violadores onde quer que estejam, em todo o mundo.” Disse um agente especial.

A Aeroflot emitiu um comunicado informando sobre o acontecido e reforçou que os acusados não são funcionários da empresa.

“A Aeroflot observa relatos da mídia de que 10 cidadãos de países incluindo a Federação Russa foram acusados ​​de exportar ilegalmente eletrônicos dos Estados Unidos. Nenhum dos 10 nomes publicados dos acusados ​​são funcionários atuais ou ex-funcionários da Aeroflot. A Aeroflot está trabalhando com a Embaixada da Rússia nos Estados Unidos e com o Consulado Geral da Rússia em Nova York para esclarecer o conteúdo de quaisquer alegações contra a Empresa e para coordenar qualquer ação futura.”

“A Aeroflot faz tudo o que está ao seu alcance para prevenir crimes transfronteiriços e crimes econômicos. Anteriormente, a empresa trabalhou com agências de aplicação da lei para identificar e impedir tentativas de envolver seus funcionários em atividades ilegais semelhantes ao que está sendo alegado neste caso. A resposta da empresa foi robusta e incluiu ações legais. Trabalhar ao longo dessas linhas é e continuará sendo uma das principais prioridades do Departamento de Segurança Econômica da Aeroflot”, acrescentou um porta-voz.

 

 

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