Funcionários na Itália se recusam a embarcar armas para a Ucrânia em voos

Foto: European Commission

Trabalhadores do Aeroporto de Pisa, na Itália, se recusaram no último sábado (19/03) a fazer um carregamento de armas, em uma suposta ajuda humanitária para a Ucrânia, fornecida pelo governo italiano.

Toda a ação foi acompanhada de um protesto de um sindicato de trabalhadores no aeroporto Galileo Galilei, em Pisa, com participação de cerca de 2000 pessoas, apesar de nem todos serem funcionários do aeroporto.

“Não achamos que enviar armas resolva a situação [conflito entre Rússia e Ucrânia] porque corremos o risco de uma terceira guerra mundial”, disse um representante de um sindicato de trabalhadores italianos.

“Os funcionários do aeroporto disseram que as mercadorias dentro da aeronave não eram comida ou roupas. Havia armas. Então eles disseram que não é o trabalho deles. E eles não prepararam a carga”, disse Cinzia Della Porta, representante da filial toscana do Unione Sindacale di Base (USB).

Foto: Unione Sindacale di Base

Juntamente o sindicato protestou com base em algumas regras, que proíbem o embarque de carga militar através de um aeroporto civil. 

“Há também um aeroporto militar nas proximidades, mas isso simplesmente não poderia ter acontecido por engano”, disse o sindicato.

A Rússia aproveitou esse processo para condenar as ajudas humanitárias para a Ucrânia, através de redes locais de comunicação. Não há uma comprovação clara das cargas que estavam sendo embarcadas neste voo para a fronteira ucraniana, apesar disso, a administração do aeroporto deu uma declaração ambígua sobre o assunto.

Mario Carrai, presidente do Toscana Aeroporti, que administra o aeroporto de Pisa, disse que não haverá mais embarques de armas pelo Aeroporto de Pisa. 

 

Via: Global Times e Airlive

 

Quer receber nossas notícias em primeira mão? Clique Aqui e faça parte do nosso Grupo no Whatsapp ou Telegram.

 


Engenharia Aerospacial - Editor de foto e vídeo - Fotógrafo - Aeroflap