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GOL atinge receita recorde no 2º trimestre, com crescimento de 33,4%, mas apresenta prejuízo

GOL

A GOL Linhas Aéreas anunciou hoje (1º/08) o resultado financeiro da empresa no segundo trimestre de 2019 (2T19).

Todas as informações são apresentadas em IFRS, Reais (R$) e as comparações referem-se ao segundo trimestre de 2018 (2T18), exceto quando especificado de outra forma.

 

Destaques do período

  • A receita líquida atingiu R$3,1 bilhões, a maior já registrada pela Companhia em um segundo trimestre, e um crescimento de 33,4% comparativamente ao 2T18.
  • A margem EBITDA atingiu 25,9% no 2T19, aumento de 9,5 p.p. na comparação trimestral. A projeção da GOL para margem EBIT e margem EBITDA em 2019 é da ordem de 18% e 28%, respectivamente.
  • A Receita por Passageiro Quilômetro Transportado aumentou 11,7% totalizando 9,3 bilhões no 2T19, impulsionado pelo crescimento de 8,9% no número de passageiros transportados, enquanto o crescimento em Assento Quilometro Ofertado (ASK) foi 6,5%.
  • A Companhia transportou mais de 8 milhões de Clientes no trimestre, crescimento de 9%
    comparado com o mesmo período do ano anterior, resultando em um market share doméstico de 38%, segundo dados da ANAC, no mercado doméstico brasileiro. A GOL transportou também 39% dos passageiros do segmento corporativo, de acordo com os dados da ABRACORP.
  • A Receita Operacional Líquida por Assento Quilômetro Ofertado (RASK) foi de 27,63 centavos (R$) no 2T19, um aumento de 25,3% em comparação ao 2T18.

“A forte demanda dos clientes, principalmente no mercado corporativo, aliada à nossa disciplina de capacidade, nos permitiu um resultado operacional excepcional no segundo trimestre, tradicional período de baixa temporada em viagens aéreas no Brasil”, comentou Paulo Kakinoff, Diretor Presidente da GOL.

A GOL é agora a empresa líder em seis dos dez principais aeroportos com alta densidade de tráfego no Brasil. A malha aérea da Companhia com mais de 750 voos diários em uma frota única de Boeing 737 permite a mais alta capilaridade e conectividade, integrando os maiores mercados e destinos mais procurados no Brasil.

“Continuamos com a expansão de capacidade sustentável, crescendo para novos mercados regionais através do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, e para os principais destinos de viagens do Brasil nos mercados do Rio de Janeiro, Brasília, São Paulo e Salvador. Alinhado ao nosso plano de expansão internacional, iniciamos também operações para Cancún, no México, o 14º destino internacional e aonde somos a única Companhia
aérea com voos diretos ligando o aeroporto de Brasília”, disse Kakinoff.

No segundo trimestre, a GOL celebrou o 15º aniversário da sua listagem na Bolsa de Nova York. Richard Lark, Diretor Vice-presidente Financeiro, afirmou: “Olhando para o futuro, nossas metas financeiras de longo prazo permanecem inalteradas: manter um balanço sólido, retornar ao nível de rating de crédito BB e ampla liquidez; gerar robustos fluxos de caixa operacionais e livres; e aumentar os lucros, margens e retornos”.

A projeção de receita líquida em 2019 é da ordem de R$13,5 bilhões.

 

Aumento nos custos controlados
O custo unitário baseado no Custo por Assento Quilômetro Ofertado (CASK), excluindo despesas não recorrentes, aumentou em 13,6% para 24,12 centavos (R$), principalmente devido ao aumento dos custos com combustível, consequência do acréscimo de 9,8% no preço de querosene de aviação.

O CASK excombustível, excluindo despesas não recorrentes, subiu em 12,4% em razão de vários fatores:

  • Uma depreciação média do Real frente ao Dólar americano em 8,8%, que impactou os custos de manutenção, taxas, tarifas e serviços internacionais;
  • Reoneração da folha de pagamento, que aumentou a alíquota do INSS patronal de 0% para 20%;
  • Maior depreciação decorrente da inclusão de 5 aeronaves líquidas na frota e da capitalização de reparos de componentes e rotables (incluindo motores);
  • Aumento de aproximadamente 10% nas taxas das despesas com pouso e navegação;
    Uma provisão de R$192 milhões para devolução de aeronaves.

A GOL tem o menor custo unitário no mercado brasileiro. A projeção de CASK ex-combustível para 2019 é da ordem de 14 centavos (R$).

 

Lucro e EBIT

Devido ao forte controle de custos e gestão da capacidade e dos yields, a Companhia obteve lucro operacional pelo 12º trimestre consecutivo, mesmo diante do aumento de 8,8% na taxa de câmbio média e do acréscimo de 9,8% no preço de querosene de aviação.

A demanda no 2T19 permitiu que a GOL atingisse margem EBIT de 12,7%, a maior desde 2006.

O lucro operacional (EBIT) foi de R$399,4 milhões, superior em relação aos R$87,1 milhões do 2T18.

Apesar disso a GOL teve prejuízo líquido de 194,6 milhões de reais no segundo trimestre. No mesmo período de 2018 a GOL apresentou um prejuízo líquido de 1,9 bilhão de reais.

 

Tabela: Operacional (2T19)

 

Tabela: Financeiro (2T19)

 

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