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GOL dobra receita no Primeiro Trimestre, mas ainda registra prejuízo

GOL rotas Smiles

A GOL Linhas Aéreas (B3: GOLL4 e NYSE: GOL) disponibilizou o seu resultado financeiro consolidado do primeiro trimestre de 2022 (1T22).

No primeiro trimestre, a Companhia disse que permaneceu focada na redução estrutural de custos por meio da aceleração da transformação de sua frota, diluição de custos fixos e demais iniciativas.

Veja um resumo dos resultados abaixo:

  • O número de Passageiro-Quilômetro Transportado Pago (RPK) aumentou 46,5%, enquanto o total de Assento- Quilômetro Ofertado (ASK) cresceu 44,4%;
  • A Receita Líquida mais do que dobrou para R$3,2 bilhões. A Receita Auxiliar, principalmente alavancadas pelas unidades de negócio SMILES e GOLLOG, cresceu 37,9% para R$209 milhões;
  • A taxa de ocupação média (load factor) aumentou 1,1 pp para 81,0%. A taxa de ocupação doméstica evoluiu 1,3 pp para 81,2%, enquanto a taxa de ocupação internacional totalizou 75,6%;
  • A utilização das aeronaves foi de 11 horas por dia, um ganho de 13,4% na produtividade;
  • O número de passageiros transportados pela GOL cresceu 49,5% para 6,7 milhões, que foi equivalente a 73,4% do registrado no 1T19;
  • A Receita Líquida por Assento-Quilômetro Ofertado (RASK) evoluiu 42,2% para R$31,85;
  • O yield médio por passageiro cresceu 45,2% e registrou um recorde de R$36,77 para um primeiro trimestre;
  • O Custo por Assento-Quilômetro recorrente aumentou em 6,5% para R$30,06. O CASK Combustível cresceu 47,4% para R$11,93, devido à majoração de 60% nos preços do querosene da aviação (QAV);
  • O EBIT recorrente totalizou R$181,4 milhões, enquanto o EBITDA recorrente foi de 542,2 milhões;
  • O Lucro Líquido foi de R$ 2,6 bilhões, ou lucro por ação de R$6,58 e lucro por ADS de US$2,52, principalmente decorrente das variações cambiais e monetárias. O prejuízo líquido final foi de R$ 653 milhões, após perdas com variações cambiais;

  • A geração de caixa operacional totalizou R$1,8 milhão/dia, incluindo entradas e saídas operacionais e pagamentos de arrendamento. Ao final do primeiro trimestre, a liquidez atingiu R$3,3 bilhões, excluindo ativos não onerados;
  • A relação dívida líquida (incluindo 7x os pagamentos de arrendamento anuais e excluindo o bônus perpétuo) sobre o EBITDA recorrente UDM foi de 10,1x em 31 de março de 2022, um aumento de 0,4x em relação à posição de 31/12/2021, principalmente em função do recebimento de 8 aeronaves devido à aceleração da transição para uma frota 737 MAX.

Paulo Kakinoff, Diretor-Presidente, disse: “Nossa capacidade de emergir de uma das piores crises da história do setor aéreo como uma empresa mais competitiva e com bons resultados é uma prova do nosso flexível modelo de negócios, que nos permite rápida adaptação à dinâmica atual do mercado. Quando combinadas com a execução de nossa experiente Equipe de Águias, essas vantagens competitivas continuarão a impulsionar o crescimento sustentável de nossas vendas no longo prazo.”

O plano de frota da GOL é encerrar esse ano com 136 aeronaves, sendo 44 Boeing 737 MAX-8 e 92 Boeing 737 NG. A conversão das seis aeronaves de carga deverá proporcionar economias no processo de transformação da frota em aproximadamente R$25 milhões em 2022 e demais R$75 milhões em 2023.

Veja mais detalhes do resultado Clicando Aqui.

 

 

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Pedro Viana

Autor: Pedro Viana

Engenharia Aerospacial - Editor de foto e vídeo - Fotógrafo - Aeroflap

Categorias: Companhias Aéreas, Notícias

Tags: financeiro, GOL, lucro, prejuízo, usaexport