GOL fecha 4T18 com lucro de R$ 580,2 milhões, mas apresenta prejuízo em 2018

Boeing 737 MAX GOL

A GOL Linhas Aéreas anunciou hoje (28/02) o resultado consolidado do quarto trimestre e do ano de 2018.

O lucro operacional foi de R$672 milhões no 4T18, representando margem EBIT de 21,0%. O lucro líquido foi de R$ 580,2 milhões, contabilizando os 4 trimestres de 2018, a companhia registrou um prejuízo líquido de R$ 779,7 milhões. 

A combinação de maior demanda com otimização na precificação resultou em R$3,2 bilhões de receita líquida no trimestre, um crescimento de 10,1% comparativamente ao mesmo período do ano anterior (4T18 X 4T17).

No ano de 2018, a receita líquida foi de R$ 11,4 bilhões, 10,5% superior na comparação com o ano anterior, 2017.

O CASK total – custo operacional dividido pelo total de assentos-quilômetro oferecidos – foi de 20,22 centavos (R$). Mesmo com o aumento no preço por litro de combustível em 40% e a desvalorização do real frente ao dólar em 17%, a Companhia teve uma redução no CASK de 2%. O CASK ex-combustível teve uma redução de 19,4%. Isso é reflexo da preservação dos altos níveis de produtividade da frota e do resultado operacional com venda de aeronaves, parcialmente compensado pelos custos com encerramentos de contratos de leasing e motores, alinhados com o plano de renovação da frota.

Esse resultado reflete o êxito da gestão do nosso portfólio combinado de negócios, alinhado à forte gestão de custos.

O EBITDA – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – de R$851 milhões no 4T18 representa um crescimento de 60,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, incremento de R$321 milhões.

Em 15 de Janeiro de 2019, a GOL completou 18 anos de atuação, e desde a sua fundação, a Companhia já transportou mais de 450 milhões de passageiros em mais de 3,8 milhões de voos para destinos no Brasil, América Latina, Caribe e Estados Unidos.

“Nestes 18 anos, a GOL evoluiu constantemente e conquistou resultados expressivos, consolidando-se como a maior companhia aérea doméstica do Brasil, líder do segmento corporativo e do mercado doméstico total, com market share de 36%. Nossas soluções inovadoras simplificaram os processos de viagem aérea e, dessa maneira, continuamos trabalhando de forma intensiva  para oferecer o melhor serviço, com baixo custo e alto índice de  satisfação de nossos clientes”, afirmou Paulo Kakinoff, presidente da GOL. 

Ao final do 4T18, a frota total GOL era de 121 aeronaves Boeing 737 com todas elas em operação pela Companhia, inclusive os seis novos MAX 8. Trata-se de uma frota padronizada que aprimora nossa vantagem competitiva com a menor estrutura de custo e melhor eficiência operacional do mercado brasileiro de aviação. 

“Essas novas aeronaves superaram as nossas expectativas, fazendo com que acelerássemos o plano de renovação de frota. Além de nos proporcionar menores despesas operacionais, ampliam o alcance da nossa malha, nos permitindo atender novos destinos na América do Sul, Caribe e Estados Unidos”, analisa Kakinoff. “A GOL é a única companhia aérea a oferecer voos de Congonhas para os mercados mais demandados nos EUA e América Latina, oferecendo melhor experiência de voo e conforto aos clientes.”

 

Operação

Os resultados operacionais refletem o êxito no controle de custos e a excelência operacional para a conquista da preferência do cliente.

Mantendo a nossa tradicional disciplina quanto à gestão da capacidade, além da contínua otimização da malha aérea, a taxa de ocupação foi de 81,9% no quarto trimestre de 2018, 0,9 p.p. superior em relação ao mesmo período de 2017. Considerando os mais de 63 mil voos da Companhia, a GOL atingiu o índice de 87,5% de pontualidade, segundo dados da Infraero.

O RPK – número de passageiros pagantes transportados por quilômetro voado – trimestral teve aumento de 3,5% (passando de 9,9 bilhões no 4T17 para 10,2 bilhões no 4T18). O Yield – valor médio pago por passageiro por quilômetro voado – subiu 6,6% na comparação trimestral, resultando em RASK (receita por assento por quilômetro voado) líquido de 25,59 centavos (R$) no 4T18, aumento de 7,5% em comparação ao 4T17.

A oferta cresceu conservadoramente, com ASK aumentando 2,4% versus o 4T17 (impulsionado pelo aumento do número de assentos ofertados em 1,9%, parcialmente compensado pela redução da quantidade de decolagens em 2,3%).

 

Fortalecimento do balanço e da competitividade

A relação de dívida líquida (excluindo os bônus perpétuos) sobre EBITDA UDM (últimos doze meses) foi de 2,1x no 4T18, melhor em relação ao 4T17 (3,0x). A liquidez total, incluindo caixa, aplicações financeiras, caixa restrito e contas a receber, foi de R$3,0 bilhões, estável em relação à de 30/09/2018.

A companhia apresentou diversas iniciativas de desalavancagem (liability management) ao longo do ano de 2018. Entre elas: (i) recompra dos bonds com vencimento em 2018, 2020, 2021, 2023 e 2028; e (ii) refinanciamento da dívida com a 7ª emissão de debêntures e amortização integral da 6ª emissão de debêntures.

A GOL é a aérea de menor custo na região pelo 18º ano consecutivo, em razão de sua operação simplificada e de sua frota única e padronizada (menores custos com tripulação, gestão inteligente das peças sobressalentes e manutenção “best-in-class”), aliada a operações enxutas e produtivas com baixos custos fixos. Essa eficiência e vantagem sustentável de custo, garante à Companhia a posição número 1 na região.

 

Experiência do Cliente

A GOL transportou 8,9 milhões de pessoas no quarto trimestre deste ano, consolidando-se não apenas como líder no número de passageiros, como também em market share no segmento doméstico (36,0%, de acordo com a ANAC no mesmo período).

“A Companhia tem investido para que todas as etapas de viagem sejam completas e garantam a melhor experiência, apostando principalmente em soluções inovadoras que otimizem o tempo de cada cliente”, comentou Paulo Kakinoff, presidente da GOL.

A Companhia disponibiliza Wi-fi a bordo de 90% das aeronaves e planeja disponibilizar em 100% da frota a partir de abril de 2019, tornando-se a primeira aérea do mundo com internet de alta velocidade a bordo em todos os voos.

 

Veja mais no relatório (Clique Aqui).

 

Indicadores operacionais

 

 

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