GOL finaliza terceiro trimestre com prejuízo líquido de R$ 409 milhões

A GOL Linhas Aéreas anunciou hoje o resultado consolidado do terceiro trimestre de 2018, com um lucro operacional de R$ 181 milhões no período, representando margem operacional de 6,2%.

O CASK total – custo por assento quilômetro voado – foi de 21,77 centavos (R$). Mesmo com o aumento do dólar médio em 25% e do custo de combustível em 52%, a Companhia teve um aumento no CASK de 11%, sendo que o CASK ex-combustível teve uma redução de 3,4%. Isso é reflexo da preservação dos níveis de produtividade da frota e do resultado operacional com venda de aeronaves bem como de menores gastos com Comerciais e Publicidades.

Esses fatores contrabalançaram parcialmente a depreciação decorrente da manutenção capitalizada em componentes principais das aeronaves (incluindo motores) e o aumento das tarifas de pouso e decolagem. Esse resultado reflete o êxito de uma estratégia eficiente do negócio e de nossa forte gestão de custos.

Baseada em melhorias de indicadores operacionais, a GOL relata o EBITDA trimestral – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – de R$ 355 milhões no 3T18. A combinação de maior demanda com eficiência na gestão da frota resultou em R$ 2,9 bilhões de receita líquida no trimestre, um incremento de 8% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O resultado de prejuízo líquido de R$ 409 milhões ficou abaixo da estimativa de três analistas que previam um prejuízo de 33 milhões de reais. Afetado pelo câmbio e combustível em alta no 3º trimestre.

A relação de dívida líquida (excluindo os bônus perpétuos) sobre EBITDA foi de 3,2x no 3T18, melhor em relação ao 3T17 (3,4x). A liquidez total, incluindo caixa, aplicações financeiras, caixa restrito e contas a receber, resultou em R$ 3 bilhões, um aumento de 41% sobre 30/09/2017.

“Continuamos focados em oferecer a melhor experiência em transporte aéreo com serviços exclusivos e com pontualidade aos nossos clientes, em aeronaves novas e modernas, como a recém-recebida MAX 8, que já está em operação, interligando nossos principais mercados em horários e frequências de maior conveniência”, afirmou Paulo Kakinoff, presidente da GOL. “Isso comprova que a nossa estratégia em oferecer um produto diferenciado e de alta qualidade nos mantém na liderança com as melhores tarifas, o avanço de nossos resultados e nossa eficiência operacional.”

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Operação

Os resultados operacionais refletem o êxito no controle de custos e na excelência operacional para a conquista da preferência do cliente. No terceiro trimestre de 2018, considerando os mais de 63 mil voos da Companhia, a GOL atingiu o índice de 92% de pontualidade, segundo dados da Infraero.

Mantendo sua tradicional disciplina quanto à gestão da capacidade, além da contínua otimização da malha aérea, a taxa de ocupação foi de 79,1%, 1,1 p.p. inferior em relação ao mesmo período de 2017.

O RPK – número de passageiros pagantes transportados por quilômetro voado – trimestral teve aumento de 2,2% (passando de 9,6 bilhões no 3T17 para 9,9 bilhões no 3T18). O Yield – valor médio pago por passageiro por quilômetro voado – subiu 6,5% na comparação trimestral, resultando em RASK (receita por assento por quilômetro voado) líquido de 23,22 centavos (R$) no 3T18, aumento de 4,5% em comparação ao 3T17. A oferta cresceu conservadoramente, com ASK aumentando 3,7% versus o 3T17 (impulsionado pelo crescimento no número de decolagens em 0,2%).

Novo Boeing 737 MAX 8.  Foto – Woody/GOL – Divulgação

 

Ao final do 3T18, a frota total GOL era de 120 aeronaves Boeing 737, com 119 delas em operação, incluindo neste último número dois aviões MAX 8 já em operação, e uma aeronave subarrendada para outra Companhia aérea.

Durante 2018 e ao longo de 2019, a GOL manterá foco na otimização da utilização da sua frota, com o objetivo de capturar novos ganhos de produtividade e eficiência por meio da incorporação dos novos 737 MAX 8. Com isso, a Companhia fortalecerá sua vantagem de custo, uma vez que, em base unitária, o MAX consome aproximadamente 15% menos combustível por ASK, em relação aos modelos 737-800 NG.

 

Fortalecimento do balanço e competitividade

Nesse trimestre a relação dívida líquida (ex-bônus perpétuos) por EBITDA UDM melhorou para 3,2x, em comparação ao mesmo período de 2017 (3,4x).

Com isso, a liquidez total foi de R$ 3 bilhões, um aumento de 41% (R$ 872 milhões) em relação a 30/9/2017.

A GOL é a aérea de menor custo na região pelo 17º ano consecutivo, em razão de sua operação simplificada e da frota única e padronizada (menores custos com tripulação, gestão inteligente das peças sobressalentes e manutenção “best-in-class”), aliada a operações enxutas e produtivas com baixos custos fixos. Essa eficiência e vantagem sustentável de custo, garante à Companhia a posição número 1 na região.

 

Experiência do Cliente

A GOL transportou 8,7 milhões de pessoas no terceiro trimestre deste ano, consolidando-se não apenas como líder no número de passageiros, como também em market share no segmento doméstico (35,9%, de acordo com a ANAC no mesmo período).

“A Companhia tem investido para que todas as etapas de viagem sejam completas e garantam a melhor experiência, apostando principalmente em soluções inovadoras que otimizem o tempo de cada cliente”, comentou Paulo Kakinoff, presidente da GOL. Uma dessas soluções foi a ação Happy Hour na Ponte Aérea que teve início em julho/18, na qual a empresa serviu mais de 80 mil mini-hambúrgueres nos voos entre São Paulo e Rio de Janeiro, sendo que o cliente ainda pôde escolher bebidas variadas, como cerveja, refrigerante ou suco.

 

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