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GOL registra receita de R$ 2,9 bilhões no 4º trimestre de 2021, a maior desde o início da pandemia

GOL Aeroporto de Congonhas

A GOL Linhas Aéreas (GOLL4), anunciou hoje (14/03) o resultado consolidado do quarto trimestre de 2021 (4T21) e do ano de 2021, e detalhou suas iniciativas contínuas em resposta à retomada da demanda por viagens aéreas no Brasil.

O número de Passageiro Quilômetro Transportado Pago (RPK) aumentou 16,6% em relação ao 4T20, e atingiu 67,3% do observado no 4T19. O RPK de dez/21 foi 74,3% do registrado em dez/19; 

O total de Assento Quilômetro Ofertado (ASK) cresceu 14,5% versus o 4T20, e alcançou 66,5% do 4T19. O ASK de dez/21 foi 74,5% do registrado em dez/19; 

Nesse trimestre, a GOL transportou cerca de 6,5 milhões de Clientes, um aumento de 26,1% em relação ao 4T20, e registrou 67,9% do observado no mesmo período em 2019. Em dezembro/21, foram transportados 2,5 milhões de Clientes, 72,2% do realizado em dez/19; 

A taxa de ocupação média das aeronaves (load factor) foi de 82,6%, um aumento de 1,5 p.p. em relação ao 4T20. Essas elevadas taxas de ocupação resultam da eficiente gestão de capacidade da GOL, suportada por ferramentas proprietárias de data analytics; 

A utilização das aeronaves foi de 11,5 horas por dia no 4T21, um ganho significativo de produtividade de 29,2% na comparação anual; 

A Receita Líquida foi de R$ 2,9 bilhões no 4T21, 54,5% superior ao 4T20 e a maior desde o início da pandemia. Cerca de 3,9% desse montante foi originado no negócio de cargas (GOLLOG) e no programa de fidelidade (Smiles); 

A Receita Líquida por Assento Quilômetro Ofertado (RASK) foi de R$ 33,15, maior em 34,9% versus o 4T20 e 15,5% maior em relação ao 4T19; 

O yield médio por passageiro no 4T21 alcançou R$ 38,58, um aumento de 40% na comparação com o 4T20 e maior em 16,3% versus o 4T19. Esse aumento é resultante da excelência na otimização do inventário de assentos da Companhia, pós integração completa da Smiles e investimentos em processos, tecnologia e sistemas de TI; 

O Custo por Assento Quilômetro Ofertado (CASK) ajustado foi de R$23,43, um aumento de 16,8%, fortemente influenciado pelo CASK combustível que aumentou 81,5%. O custo estritamente relacionado à frota operacional (CASK Ex-Fuel Ajustado) no período foi de R$ 11,92, representando uma redução de 13,1% em relação ao 4T20; 

O EBIT ajustado foi de R$ 856,6 milhões com margem alcançando 29,3%, 11.0 p.p. acima do 4T20 e 4,2 p.p. inferior ao 4T19, à medida em que a demanda prosseguiu sua tendência de retomada; 

O EBITDA ajustado atingiu R$1,052 milhões, equivalente a uma margem de 36,0% e 6.5 p.p. acima do 4T20, também evidenciando os bem-sucedidos esforços da Companhia para equilibrar oferta com demanda; 

O Prejuízo Líquido foi de R$ 682,1 milhões, excluindo variações cambiais e monetárias, despesas líquidas não recorrentes, ganhos relacionados ao Exchangeable Notes e resultados não realizados de capped calls. No ano de 2021 o prejuízo foi de R$ 7,2 bilhões.

A relação dívida líquida (incluindo 7x os pagamentos anuais de arrendamentos e excluindo bônus perpétuos) sobre o EBITDA ajustado UDM foi de 9,7x em 31/12/2021. E a geração de caixa operacional, líquida, foi R$6,3 milhões/dia, incluindo entradas e saídas operacionais e pagamentos de arrendamento.

Ao final do trimestre, incluindo os valores financiáveis de depósitos e ativos não onerados, as fontes potenciais de liquidez da Companhia eram de aproximadamente R$5,7 bilhões.

 

Gestão da liquidez e da estrutura de capital 

A liquidez da GOL alcançou R$ 3,7 bilhões ao final do 4T21. Após o refinanciamento de R$ 1,2 bilhão de dívidas de curto prazo, anunciado em outubro passado, a companhia encerrou o ano de 2021 com R$ 635 milhões de dívida de curto prazo, o menor nível em quatro anos.

A GOL não possui amortizações significativas de dívidas nos próximos doze meses, e tem financiamentos de longo prazo suficientes para a aquisição de novas aeronaves 737 MAX, parte relevante do plano de transformação de frota. 

“Embora tenhamos passado por mais um ano desafiador, fomos capazes de honrar totalmente nossos compromissos com o mercado global de capitais e amortizar R$ 525 milhões em obrigações de arrendamentos com os lessores, um montante 91,4% superior ao volume do 4T20, alcançando a menor alavancagem entre os nossos pares na indústria, e nossos fornecedores tem continuado a trabalhar construtivamente nesse período de dois anos de liquidez significativamente reduzida.” concluiu Richard Lark.

 

Aceleração da transição para uma frota 737 MAX

Boeing 737 MAX GOL
Foto: Pedro Viana/Aeroflap

A Companhia está acelerando sua transição para o 737 MAX, que representará 30% da sua frota total até o final de 2022.

A GOL fechou uma operação de até US$ 600 milhões para financiar 100% da aquisição de 12 novas aeronaves 737 MAX 8 (10 arrendamentos financeiros e dois sale-leasebacks), e para gerar linhas de créditos adicionais para sustentar a devolução das aeronaves 737 NGs. 

“A aceleração na transformação de nossa frota para o 737 MAX nos posiciona de forma mais competitiva para crescer com maior flexibilidade na gestão de nossa capacidade, além de possibilitar a expansão de rotas e destinos, o que nos garantirá alta eficiência no atendimento às oscilações na demanda por viagens.”

“O MAX é também um componente chave na nossa meta para atingir a neutralidade de carbono até 2050, já que essa aeronave consome 15% menos combustível, produz 16% menos emissões de carbono e 40% menos ruído, e possui maior alcance de voo do que o modelo NG,” destacou Celso Ferrer, Diretor Vice-Presidente de Operações. 

Como resultado dessa aceleração, a Companhia revisou sua previsão dos custos associados à devolução de seus 737 NGs.

Considerando as condições e projeções atuais, a GOL registrou uma provisão não recorrente e sem efeito caixa de R$1,6 bilhão no resultado do trimestre, referente às devoluções contratuais de 737 NGs que ocorrerão até 2026.

A Companhia obterá uma redução na idade média de sua frota em mais de três anos e uma diminuição de aproximadamente 8% nos seus custos unitários.

Como efeito desta aceleração na modernização da frota atual, a GOL necessitará de poucas extensões contratuais, terá maior previsibilidade na execução de seu cronograma de devoluções de aeronaves 737 NGs, e obterá redução gradual nas despesas de manutenção nos próximos anos.

“Estamos em uma posição vantajosa para otimizar nossa estrutura de capital por meio de diversos acessos a fontes de financiamento disponíveis via agências de crédito de exportação, mercado de capitais, e arrendamentos operacionais e financeiros. Nós estamos aumentando o valor da Companhia para todos os stakeholders por meio de ganhos de eficiência que alcançaremos,” disse Richard Lark, Diretor Vice-Presidente Financeiro.

 

Crescimento da demanda e das vendas com foco em margens 

GOL

As vendas brutas consolidadas da GOL cresceram para R$4,0 bilhões no 4T21, 1,1% superior ao observado no mesmo período em 2019. A média diária de vendas foi de R$43,8 milhões, 59,6% e 63,3% acima do 3T21 e do 4T20, respectivamente. 

A GOL inaugurou dois novos destinos domésticos no 4T21: Bonito/MS (BYO), o famoso destino para ecoturismo nacional, a partir de Congonhas/SP (CGH); e Pelotas (PET), no interior gaúcho, partindo de Guarulhos/SP (GRU).

Em novembro, a Companhia retornou as operações para Montevidéu (MVD), Punta Cana (PUJ) e Cancún (CUN).

A partir de dezembro, a GOL reativou os voos para Cabo-Frio (CFB), no litoral fluminense e destinos internacionais Buenos Aires (AEP), na Argentina, e Paramaribo (PBM), no Suriname. 

“Atendemos à atual retomada da demanda por viagens no trimestre com a nossa imutável disciplina na gestão da capacidade e dos yields, que superaram os patamares de 2019.”

“Nós tivemos o melhor resultado trimestral desde o início da pandemia, atingindo 36% de margem EBITDA ajustada. A taxa de ocupação (82,6%) e a utilização de aeronaves (11,5 horas bloco/dia) melhoraram respectivamente 1,5 p.p. e 29,2% em relação ao 4T20, enquanto o número de voos diários aumentou de 403 para 492 dentro do trimestre. Continuamos bem-posicionados para capturar o retorno contínuo dos passageiros de negócios com eficiência,” disse Kakinoff. 

Programa de Fidelidade (Smiles) 

GOL Smiles

O faturamento bruto da Smiles atingiu R$843 milhões no 4T21, um crescimento de 27,4% e 52,3% em relação aos 4T19 e 4T20, respectivamente.

As milhas acumuladas no programa somaram 39,3 bilhões, um aumento de 34,6% e 56,4% em comparação aos 4T19 e 4T20, respectivamente, demonstrando o forte engajamento dos seus parceiros e a crescente participação desses no programa de milhagem. 

Os benefícios econômicos oriundos da reincorporação da Smiles, estimados em R$5 bilhões ao longo dos próximos 10 anos já estão sendo capturados pela Companhia. Isso inclui a gestão unificada e dinâmica dos yields e do inventário. 

“A gestão integrada de receitas aumentou os volumes de resgates da Smiles. Desde que realinhamos a gestão de inventário no final de junho, a tarifa média dos resgates de nossos Clientes cresceu.

“Isso melhorou a margem de resgate em cerca de 15% e as margens consolidadas da GOL em cerca de 200 pontos base”, comentou Carla Fonseca, Vice-Presidente da Smiles. 

 

Com informações da GOL Linhas Aéreas.

 

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