O Governo Federal Brasileiro está avaliando a operação de voos conjuntos pelas companhias aéreas, como mais uma alternativa à atual crise de baixa demanda do setor de aviação.
A informação partiu de duas fontes do governo à Reuters, sendo que a proposta está em discussão por Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e Ministério de Infraestrutura.
Com essa proposta, as três companhias aéreas (Azul, GOL e LATAM) podem diminuir o número de voos da malha essencial, visto que a demanda está mais baixa do que a previsão anterior, com muitos aviões voando vazios.
“O que se estuda é: em vez das três voarem uma mesma rota com voos vazios, elas poderiam se juntar, oferecer um voo só”, disse à Reuters uma das fontes. “É um forma de você otimizar as rotas mínimas para continuar operando”, acrescentou a fonte.
De qualquer forma, essa é só mais uma solução temporária, enquanto o mercado não é aberto no Brasil, e o BNDES não decide pela ajuda às companhias aéreas.
Na semana passada, fontes afirmaram à Reuters que o apoio do BNDES para o setor aéreo deve ser viabilizado em maio. O banco já foi procurado por Azul, Gol e Latam, mas os pedidos de apoio vieram bem acima das expectativas.
O plano debatido por Cade, Anac e Ministério de Infraestrutura prevê que as empresas venderão separadamente passagens para um mesmo voo. “
A maioria das capitais já está com um voo só. E isso é uma alternativa temporária enquanto durar o tempo de crise. A demanda continua baixa e hoje não tem competição no Brasil”, disse a primeira fonte à Reuters.
Nota do Editor: Interessante o assunto, que permite relembrar a época da Varig na ponte-aérea, com os clássicos Lockheed Electra, onde a empresa operava em conjunto com a Vasp e a Cruzeiro a rota mais tradicional do Brasil. As três empresas podiam comercializar bilhetes na rota, mas o voo era operado pela Varig com os Electras.
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