Da quantia de US$ 25 bilhões, o governo dos Estados Unidos já realizou o pagamento de US$ 12,4 bilhões para as companhias aéreas do país que vão receber o auxílio.

O rápido pagamento dessa “ajuda estatal” é, de acordo com o governo, para preservar os empregos dos funcionários, visto que as grandes companhias estavam queimando milhões de dólares do próprio caixa, todos os dias.

As companhias aéreas americanas Delta Airlines, American Airlines, Southwest Airlines,  United Airlines e Alaska Airlines estão incluídas neste pacote de auxílio, além das regionais como a Skywest.

A Lei de Auxílio, Ajuda e Assistência Econômica a Coronavírus fornece US$ 25 bilhões para as companhias aéreas de passageiros especificamente para apoiar seus trabalhadores, além de US$ 25 bilhões adicionais alocados para empréstimos não relacionados ao trabalho.

Esse apoio à folha de pagamento deveria ser fornecido como doações, mas a lei também concedia ao Tesouro o poder de definir requisitos financeiros.

Outras condições para o apoio da Lei CARES incluem proibições contra trabalhadores que concedem licença ou redução de salários e benefícios até 30 de setembro, limites à remuneração de executivos em 2022 e interrupção de pagamentos de dividendos e recompra de ações até setembro de 2021.

A Lei CARES foi amplamente criticada no setor de aviação por alguns especialistas, visto que em alguns casos cerca de 70% do montante aportado na empresa é como “doação”, enquanto outras companhias, de países distintos, buscam um empréstimo integral, com pagamento de juros.

Os EUA, no entanto, aposta em doar parte do dinheiro para garantir uma rápida recuperação do mercado, apesar da expansão da base monetária.

Cerca de 11 empresas do setor de aviação, além de 82 companhias aéreas, devem receber ajuda do governo dos Estados Unidos, para enfrentar o período de menor demanda devido às medidas de isolamento.