Como previsto há alguns meses, o governo argentino fará um aporte financeiro na Aerolíneas Argentinas para garantir as operações da empresa. O valor estimado é de US$ 390 milhões, um valor menor do que o ano passado.
A companhia aérea argentina recebeu em 2020 um aporte de US$ 527 milhões do governo da Argentina. De março até pelo menos setembro do ano passado, nenhum voo com passageiros foi operado pelas companhias aéreas, exceto os voos de repatriação e missões realizadas pelo governo.
Como a Aerolíneas Argentinas é a companhia estatal da Argentina, realizou quase a totalidade dos voos de missão. A companhia aérea ainda não divulgou seu balanço financeiro referente ao ano de 2020, entretanto diante da queda acentuada do número de voos é possível que os resultados tenham sido bastante negativos.
Em uma nova estratégia de conter os custos, a Aerolíneas está se fundindo com a Austral, colocando um ponto final na marca que operou por 50 anos. A fusão visa simplificar todos os processos das duas empresas, que já operavam de forma compartilhada há alguns anos.
Segundo o jornal argentino La Nación, boa parte dos valores aplicados na Aerolíneas será destinado a manutenção de aeronaves. O aporte financeiro foi autorizado pelo ministro da economia, Martín Guzman que será feito pelo Tesouro Nacional.
A Aerolíneas Argentinas está operando sob o controle do Ministério dos Transportes desde que a empresa foi nacionalizada. Ainda não se está claro se outras companhias aéreas receberão algum aporte financeiro do governo argentino, atualmente apenas a JetSmart e a Flybondi operam voos regulares de passageiros.
A LATAM Airlines encerrou as suas operações depois de 15 anos no final de 2020 devido as incertezas quanto ao futuro da empresa.