Governo firma 13 aeroportos para a próxima concessão à iniciativa privada

Aeroporto do Recife
Foto - ME/Portal da Copa

Em decreto publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira, o governo federal anunciou que 13 aeroportos serão concessionados para a iniciativa privada em breve.

O governo incluiu na lista os aeroportos de Vitória (ES), Recife (PE), Aracajú (SE), Maceió (AL), Macaé (RJ), Juazeiro do Norte (CE); Campina Grande e Bayeux, na Paraíba; além de Várzea Grande, Rondonópolis, Sinop, Alta Floresta e Barra do Garças, todos no Mato Grosso.

“Os aeroportos poderão ser concedidos individualmente ou em blocos, conforme decisão que será subsidiada pelos estudos de modelagem da desestatização”, de acordo com o decreto presidencial.

Como planejado anteriormente, alguns aeroportos serão leiloados em blocos, para aumentar a rentabilidade do negócio e permitir investimentos de maior valor. O governo planeja arrecadar pelo menos 2 bilhões de reais com a primeira parte desse negócio, mesmo sem Congonhas na lista dos aeroportos que serão concessionados em breve.

Na última negociação de aeroportos, que envolveu os aeroportos de Porto Alegre (RS), Salvador (BA), Florianópolis (SC) e Fortaleza (CE), o governo arrecadou a vista R$1,46 bilhão, em um valor total que chegará à R$ 3,72 bilhões.

O principal plano comercial do governo Temer para 2018 era a privatização do Aeroporto de Congonhas, a novidade foi apresentada nos últimos meses, depois de uma intensa briga com Santos Dumont (SDU) para decidir qual desses dois aeroportos iria ser administrado primeiro pela iniciativa privada. Congonhas, hoje o 2º maior aeroporto do Brasil em número de passageiros transportados, logicamente foi escolhido.

Atualmente os seguintes aeroportos já estão sendo administrados pela iniciativa privada: Brasília (DF), Confins (MG), Fortaleza (CE), Florianópolis (SC), Galeão (RJ), Guarulhos (SP), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Salvador (BA) e Viracopos/Campinas (SP).

 

Dessa forma o governo não colocou o Aeroporto Santos Dumont e Congonhas na lista, a principal explicação é a possibilidade de desestabilizar o caixa da Infraero. Uma possível concessão de 51% das operações da Infraero pode viabilizar a concessão desses aeroportos, apesar do movimento político do presidente Michel Temer.

 

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