Decolou ontem (23), por volta das 19h55 (horário local), do Aeroporto Internacional de Noi Bai, no Vietnã, o primeiro voo regular de passageiros de uma companhia aérea de bandeira vietnamita com destino aos Estados Unidos.

Para celebrar o voo histórico, a Bamboo Airways realizou uma celebração especial em sua sede operacional. O evento contou com os funcionários da companhia, incluindo a tripulação do voo. A realização das operações nos Estados Unidos é um desejo antigo da Bamboo Airways, porém, a pandemia do coronavírus acabou postergando os seus planos.

Operado por um Boeing 787-9 Dreamliner, o voo QH9149 com duração de 14 horas teve como destino o Aeroporto Internacional de São Francisco (SFO). Além da tripulação de voo, a Bamboo Airways também enviou no voo inaugural uma equipe técnica com mecânicos e operadores de solo.

Welcome Bamboo Airways! After a nearly 14 hour flight, Bamboo Airways landed at #SFO this evening for their first flight from Vietnam to the United States. 🇻🇳

This was a Special Authorization Flight.

787-9 #Dreamliner #QH9149 pic.twitter.com/HZhYTN3GcC

— San Francisco International Airport (SFO) ✈️ (@flySFO) September 24, 2021

Entretanto, com a expectativa de conquistar slots para manter as suas operações na terra do Tio Sam, a Bamboo no primeiro momento realizará três frequências semanais até os Estados Unidos, ampliando a sua oferta para 5 a 7 voos, em seguida, planeja conectar os Estados Unidos diariamente.

Contudo, o início das operações da Bamboo Airways até os Estados Unidos só foi possível graças a aprovação da Administração de Segurança de Transporte (TSA), órgão do governo norte-americano que concedeu a realização de 12 viagens de ida e volta entre o Vietnã e os Estados Unidos, com voos a partir do Aeroporto Da Nang (DAD), e Noi Bai (HAN), no Vietnã, aos aeroportos de São Francisco (SFO) e Seattle-Tacoma (SEA).

Com três unidades do Dreamliner em sua frota e onze unidades para receber, a Bamboo Airways possui em seus planos ampliar as suas operações para o Canadá, além de ampliar a sua presença nos Estados Unidos no futuro ao conectar as cidades de Dallas e Nova York.